Partners In Crime ( BAJI x Leitora )

"In Tokyo"

As minhas expectativas para essas "férias", eram totalmente baixas, não achava que sairia viva dessa. Mas agora estou voltando para Tokyo com um namorado, uma nova melhor amiga e sendo perseguida novamente.

— Coloquem as malas na- — interrompi o Mikey antes que ele terminasse de falar. Avistei o carro do rosado no estacionamento.

— Peppa Pig! — Gritei, esperando o rosado sair do carro.

— Não é o Sanzu... — Mikey fala.

Um homem gigante, mais alto que o Draken, sai de dentro do carro. Mas eu tinha lembranças de seu rosto.

— Pah-chin! — Mikey fala em um tom alto, indo até o homem.

Ele, diferente dos outros, estava com o uniforme da Toman.

— Tomou conta da gangue? — Mikey questiona. — Olha, que se estiver um palitinho diferente, eu te castro. — Coloca seu braço ao redor do homem, fazendo com que ele se curve.

— Cuidado Mikey, vai quebrar o pescoço do Pah-chin desse jeito. — Draken brinca.

• • •

Em algumas poucas horas, estávamos na casa do Mikey. Ele insistiu que eu ficasse aqui, mas preferi ficar com o Baji e a Kiyomi.

— Estou me sentindo magoado... — Mikey faz drama. Ri diante o drama do mais baixo.

— Eu venho te visitar todos os dias Mikey. Prometo. — Falo como se fosse cumprir, mas na verdade, nem de casa eu sairia. O medo dele não sumiu por ter mudado de cidade.

— Não precisa, eu vou buscar você na casa dele. — Mikey fala. — Não confio no Baji.

— Então por que ele está na sua gangue?

— Porque eu gosto de fazer caridade. - Uma carranca surge no rosto do Baji.

— Eu posso ir sozinha Mikey, não se preocupe. — Baji me arrasta para o lado de fora, possivelmente com raiva do Mikey. Já do lado de fora, vejo uma moto estacionada.
— Sua?

— Sim. — Ele concorda, pegando a chave. — Comprei ela antes de sair de Tokyo. Estava na concessionária ainda.

— É uma Harley Davidson... Não é? — Um sorriso largo surge nos lábios do homem.

— Sim, é uma Harley Davidson. — A moto era incrivelmente linda. Nunca tinha visto uma Harley Davidson de perto.

Baji me deu um dos capacetes que tinha em mãos.

— Minha casa não é tão longe. — Ele monta na moto e a liga. O ronco que saia daquela coisa... Era melhor do que qualquer música. — Vamos chegar rapidinho.

Monto na moto com entusiasmo. Logo Baji acelera a moto, a força naqueles motores era incrível. Mas ainda não era o máximo que ela conseguia.
Seguro o Baji pela cintura.

— Baji! Pode acelerar o máximo que conseguir! — Grito alto, para que ele podesse escutar. Logo o moreno acelera a moto com tudo.

Sempre gostei da adrenalina que passava quando eu estava em cima dessas coisas... Era libertador.
Aperto mais ainda a cintura do Baji, encostando minha cabeça em suas costas e aproveitando o vento gelado de Tokyo.

Em alguns poucos minutos chegamos a uma casa. Não era uma mansão, mas uma casa grande.
Me lembrei de algo que o Baji havia me dito. Estava brigado com sua mãe, então a curiosidade bateu... Eles já se reconciliaram?

— Baji... — O chamo após descer da moto.

— Pode falar. — Desce da moto, retirando a chave. Estávamos em uma garagem.