"Night tour"

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A noite havia caído sobre a cidade, a mansão estava com suas luzes acesas, tanto quanto o Baji. Já estava acordado e sentado com as costas encostadas na cabeceira da cama, mexendo em seu celular.

Deixei o meu no meu quarto...

Me levanto com cuidado, me encostando na cabeceira ao lado de Baji. Os pensamentos de ontem ainda percorriam minha cabeça.

— Bom dia. — Diz ele enquanto me olhava em confusão. Eu estava olhando para o nada... Pensando — Bom dia gatinha?

Vejo suas mãos balançarem em frente ao meu rosto, me tirando do pequeno transe.

— Bom... Bom dia.

— Dormiu bem? — Questiona fazendo carinho em meu cabelo.

— Sim. — Respondo dando um sorriso largo. — Dormi tão bem que desejava voltar a dormir novamente.

— Bom, ainda é noite.

— Jura? — Exclamo incrédula. Pareceu se passar tanto tempo... Na verdade, passou bastante tempo, mas eu esperava que já estivesse amanhecido.

— Sim. Você dormiu a tarde toda.

— Você não? — Miro meu olhar ao seu.

— Acordei já tem mais ou menos uma hora e meia. — Diz olhando o celular, a procura do horário provavelmente. Volta seu olhar para mim.

— E por que não me acordou?

— Você tava dormindo tão bem... Fiquei com pena. — Faz biquinho. Sorrio levemente. O moreno então se deita, abraçando meu quadril e deitando sua cabeça em meu colo.

Por que essa sensação é tão boa?

Começo a dar carinho no mesmo, que fecha os olhos, aproveitando.

— Quer dar uma volta, Gatinha.?

Acho que seria uma boa. Onde?

Ele rompe seu peito, se levantando do meu colo.

— Caminhar por aí.

Olho o seu celular, que o mesmo deixara em cima da cama. Eram 12:30 PM, já estava tarde... Mas por que não?

— Vamos. Só vou trocar de roupa.

— Não precisa, só coloca um moletom pra não passar frio. — Ele diz indo até seu closet. Volta com um moletom e joga na cama, em minha direção.

— Certeza? — Acente com a cabeça, voltando para o closet.

Visto seu moletom, que por sinal, era muito cheiroso. Como o dono.
Vejo Baji voltar. Estava vestido com um moletom, era bem parecido com que eu estava. As cores era a única coisa que diferenciava um do outro.

— O seu combina com o meu... Que na verdade também é seu.

— Ele veio pra mim de presente de uma loja, mandaram quatro iguais em tonalidades diferentes. — Ele diz indo até a porta e a abrindo. Ele olha pra mim, talvez esperando que eu levantasse.

Faço biquinho e ergo meus braços em sua direção. Ele solta um sorriso e vem até mim, me levantando e pegando em seu colo.

— Pera! Não precisava disso, era só pra me levantar.

— Não, vai que alguma bactéria toca seus pés. — Ele diz brincando. Acabo rindo um pouco. Entrelaço meus braços em seu pescoço e deito minha cabeça em seu ombro.

O homem me leva até o andar de baixo da casa. Depois passa pela porta de entrada e me leva até o exterior da mansão. Me coloca no chão e fecha a enorme porta.

Partners In Crime ( BAJI x Leitora )Onde histórias criam vida. Descubra agora