CHAPTER :: 014

409 67 7
                                    

NAQUELE QUARTO ILUMINADO POR VELAS, ALYSSA SE ARRUMAVA com a ajuda das criadas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NAQUELE QUARTO ILUMINADO POR VELAS, ALYSSA SE ARRUMAVA com a ajuda das criadas. O grande vestido preto com detalhes vermelho e dourado marcava o seu corpo e sua barriga, com a agitação do dia, Alyssa sentiu o seu bebê mexer o que a fez parar em algum lugar onde estava e respirar fundo.

- Gostaria de fazer algum penteado, Moya tsarevich ? - Uma criada perguntou peteando o cabelo de Alyssa.

- Faça algum penteado com tranças. - Alyssa estava apoiada na cadeira de sua penteadeira vendo as criadas a ajudarem a se arrumar, uma ajeitava o seu cabelo, outra a maquiava, outra ajudava ela a colocar os saltos altos e isso a fez ela sorrir - Obrigada, por me ajudarem.

Aquilo fez as meninas ali se olharem e depois olharem novamente para Alyssa.

- Não a de que Moya tsarevich, esse é o nosso trabalho. Estamos aqui por você... - Alyssa também não cofiava nelas por serem fofoqueiras e contarem as coisas pelo castelo mas tinha um carinho. Até que então um servo especial do rei Enrik entra no quarto fazendo que a atenção de Alyssa volte para ele.

- Moya tsarevich, trouxe a coroa usada por sua mãe, a rainha Varya. Foi uma ordem da mão-do-rei, ela pediu que usasse essa noite. - Com suas mãos cobertas por luvas, o homem pegou a coroa e levou até Alyssa. - Aqui está...

Alyssa pegou a coroa e sorriu. A coroa era toda dourada, continha uma grande joia vermelha na frente que chamaria atenção de todos que veriam, ela lembrava exatamente quando a mãe dela usava e ficava magnifica em seus belos vestidos vermelhos, azuis e dourados. Varya sempre foi uma mulher destemida e confiante, uma mulher que fazia tudo por sua filha e seu casamento, diante de tudo isso teve uma morte estúpida.

- Obrigada, eu a usarei hoje a noite. - O servo sorriu quando viu Alyssa dizer isso, ele se curvou e saiu do quarto deixando a almofada onde a coroa estava perto dela.

_

HENRY SE ENCONTRAVA DENTRO DO SEU QUARTO sentado na cama olhando para o chão suas veias pulsavam na tonalidade negra. O que estava acontecendo ? Ele se perguntou, seus olhos então se levantaram e ele viu o reflexo dele no espelho em sua frente, além das veias na sua mão, as no seu pescoço também estavam da cor negra. O que ele deveria fazer ? Voltar ao subsolo e falar com Baghra, falar com Aleksander ? Aliás ele tem mais experiência  do que Henry ou correr até Alyssa e a abraçar, esperando que ela o reconforte e diga para ele respirar lentamente e falar que estava tudo bem.

Henry queria amor, queria conforto, um "Vai ficar tudo bem".

Ele se levantou da cama e saiu do quarto, os homens de guarda fizeram a reverencia a ele e fecharam a porta. Enquanto ele andava pelos corredores longos com ouro nas paredes, lordes e senhoras olhavam para ele de rabo de olho e isso o fez apenas seguir em frente. Ele já estava acostumado, mas ainda machucava, o sentimento de ser julgado, de ser caçado por metade de Ravka, pela sua ciência.  A única coisa que salvava Henry era por ser filho de Alyssa, pois tinha a segurança de seu avô, guardas ao seu favor, comida a vontade enquanto a metade Ravka passava fome e gloriava deuses que nem ao menos os respondessem.

redemption, aleksander morozova Onde histórias criam vida. Descubra agora