capítulo três

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Hyunjin era uma obra de arte ambulante aos olhos de Minho

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Hyunjin era uma obra de arte ambulante aos olhos de Minho.

Após o encontro de um dos artistas que tanto admirava, Minho passou a noite stalkeando todas as contas que Hyunjin tinha em qualquer rede social, maratonando seus conteúdos artísticos mesmo que seus olhos só acompanhassem a beldade que o artista era por si só. Ao decorrer dos dias, se via toda noite ansiando pelo dia seguinte onde veria o Hwang mais uma vez e então dividiriam o ministrar das aulas de artes para as crianças do hospital.

Tinham muito em comum, gostavam de artistas em comum e ainda por cima se divertiam fazendo competições de quadros que sempre acabavam empatando — eles geralmente entravam em uma grande discussão onde se baseavam apenas em elogiar infinitamente o quadro do outro. Minho adorava admirar cada pedaço da personalidade de Hyunjin, era adorável o quanto ele não sabia reagir a elogios e o quanto ele não sabia se expressar dialogando, sempre se atrapalhando nas próprias palavras e corando ao falar o mínimo sobre o que sentia.

Hyunjin era do tipo expressivo com um pincel na mão, enquanto Minho conseguia ser expressivo tanto com um pincel quanto com uma matraca que não tinha filtros algum para expor o que pensava.

Apesar de toda a timidez em excesso que Hyunjin possuía e todas as amarras traumáticas que tinha para se expressar, Minho o fazia se sentir tão confortável quanto deitar em nuvens macias de algodão. Sequer percebia quando as palavras fugiam de sua boca e então seu rosto corava ao se dar conta do que fazia, deixando escapar palavras doces e elogios açucarados enquanto se via cada vez mais encantado com o outro artista.

— Você... Sabe, tem uma cafeteria bem aconchegante aqui perto. — Hyunjin comentou envergonhado, não sabendo ao certo como dizer que queria que Minho o acompanhasse até lá. Suas frases e palavras sempre eram bem pensadas antes de serem ditas e, mesmo assim, no final do dia sempre acabava se martirizando por diálogo ou outro que julgava vergonhoso em sua própria percepção.

Depois de algumas semanas de convivência, Minho já conseguia decifrar Hyunjin o suficiente para entender o que o Hwang queria com aquela curta frase.

— Claro, vamos lá! — sorriu, ajeitando a pequena bolsa ecológica que guardava sua aquarela e seus pincéis enquanto segurava a mão de Hyunjin e o puxava entre as pessoas do centro urbano movimentado. Hyunjin corou levemente e sorriu, entrelaçando melhor seus dedos com o do mais velho antes de apenas se deixar ser guiado. 

Hyunjin tomou as rédeas assim que avistou a bonita cafeteria que havia descoberto há poucos dias, apontando para o estabelecimento antes de olhar para os lados e atravessar a rua com Minho ao seu encalço. Sorriu fechado quando alcançaram uma pequena e confortável mesa no extremo direito do local, tendo uma boa vista para a rua movimentada do bairro e um silêncio adorável para conversarem tranquilamente. Fizeram seus pedidos rapidamente antes de engatarem em uma conversa agradável sobre o dia.

— Meu colega de quarto me mandou mensagem dizendo que hoje irá direto para a faculdade, vai dar tempo de eu arrumar o que baguncei antes de ele chegar então temos bastante tempo. — Minho tranquilizou após ouvir Hyunjin dizer que não queria tomar muito do seu tempo, ainda sem jeito pelo convite mal planejado após as aulas voluntárias de artes.

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