capítulo sete

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Hyunjin tinha grandes tendências suicidas e só percebeu tal traço naquele sábado de manhã

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Hyunjin tinha grandes tendências suicidas e só percebeu tal traço naquele sábado de manhã.

Seu corpo todo tremelicava e, apesar do clima gelado, suas mãos e seus pés suavam como se estivesse no meio de um deserto prestes a incendiar. 

Durante o caminho até o apartamento de Minho e Jeongin, Hyunjin ponderou se não seria mais fácil se jogar na frente de um dos carros que passavam pela rua ao invés de ter que encarar Jeongin mais uma vez.

Havia passado a semana inteira imaginando cenários desastrosos onde tudo dava errado e ele dava um soco na cara de Jeongin para tentar dissipar todo ressentimento que sentia, acreditava que aquele era — no momento — o maior desejo do seu subconsciente.

Hyunjin sabia que suas emoções estavam fora de controle, mas a ideia de confrontar Jeongin era assustadora demais para ser enfrentada. Sentia-se como um espectro de si mesmo, perdido entre a dor do passado e o medo do que ainda estava por vir. Passou boa parte do seus dias com as palavras de Minho em sua cabeça e não encontrava sentido em Jeongin ter mentido para si ao despejar tantas crueldades sobre seus ouvidos durante o término. Que razão ele teria para isso?

Ao chegar ao prédio onde Minho e Jeongin moravam, Hyunjin hesitou antes de subir as escadas — o elevador seria rápido demais, então optou por enfrentar a escadaria. Cada degrau parecia um obstáculo monumental, e sua mente ecoava com pensamentos sombrios. Ponderou em se jogar das escadas para adiar tal encontro, no entanto, uma parte dele resistia a essas ideias autodestrutivas, clamando por uma solução menos drástica do que as que seu cérebro sugeria.

Não tinha muito o que fazer, teria que engolir seu ressentimento e ouvir o que quer que fosse que Jeongin teria para lhe falar mesmo que duvidasse muito de que algo de bom sairia da boa do Yang.

Finalmente, Hyunjin parou em frente à porta do apartamento. Inspirou fundo, tentando controlar a ansiedade que o consumia. Bateu à porta, e o som reverberou como um tambor em seus ouvidos. A espera pareceu uma eternidade, até que a porta se abriu, revelando o Minho.

O olhar entre Hyunjin e Minho era carregado de tensão, disfarçados com sorrisos nervosos.

— Oi querido, pode entrar. — Minho deu espaço para o outro, fechando a porta em seguida e dando um leve aperto na cintura no mais novo enquanto deixava um beijinho sobre sua testa. — Jeongin foi no mercado, acabou a Coca-Cola. — comentou para que o outro relaxasse assim que notou Hyunjin procurar o Yang com os olhos assustados.

— Oh, tudo bem... — não disfarçou o suspiro de alívio, seguindo Minho até a cozinha. Sorriu brevemente ao ver o Lee se dirigir para as panelas no fogão, dando uma leve mexida enquanto conferia se estava tudo ok.

— Eu estou fazendo risoto de camarão, é o seu preferido não é? — Minho falou sorridente e Hyunjin concordou, sorrindo de volta enquanto suas bochechas coravam. — Acredita que é o preferido de Jeongin também?

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