11 • SEMANA DE PAZ

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(Samuel Pov's)

A semana foi tranquila, tirando a confusão que era sarah.
Final de semana eu estava folgando, e a garota queria sair, sozinha.
Eu não me importaria...se algo não me dissesse pra ir com ela, afinal, responsabilidade minha.

Quando nos encontramos na sala, ela estava....muito....

Sarah: aonde acha que vai? - ela me tirou dos meus pensamentos

Samuel: com você - sorri

Não consegui tirar meus olhos de todos seus detalhes, desde seu rosto até os pés.

Não consegui tirar meus olhos de todos seus detalhes, desde seu rosto até os pés

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Sarah: e você vai assim pra uma boate? - ela riu e me olhou com avareza

Sarah: e você vai assim pra uma boate? - ela riu e me olhou com avareza

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Me sentia confortável com roupas formais, então sim, pensei.

Samuel: uhum, vamos?

Sarah: já que eu não posso evitar né, vamos, agora...não fica no meu pé

Ri seguindo ela em direção a garagem.
Entrei no carro e ela entrou no banco do passageiro, ao meu lado, esperei o portão elétrico fechar, daí, acelerei.

Samuel: onde é? favela?

Sarah: você nem disfarça, mesmo sem farda, parece um policial

Samuel: e estou armado

Sarah: porra, pra que???

Samuel: é um direito meu, eu tenho porte, não tem pra que ou por que - debochei - qual a boate?

Sarah: casa da matriz

Samuel: sei onde é - falei com segurança e pisei no acelerador

Sarah: não precisa voar, eu quero chegar la viva - ela debochou

Apenas dei uma leve risada nasal e permaneci calado, tentando entender o que havia acontecido mais cedo, quando vi a garota...
Antes dela atrapalhar minha linha de raciocínio...eu sabia que não podia sentir isso, não podia sentir nada.

Sinta repulsa por sentir.

Respirei tranquilamente e fiz a curva, la estava a boate, abarrotada de pessoas vazias, sai do carro meio tenso e segui sarah, que caminhava confiante, com facilidade entramos, ela era amiga do segurança.

Sarah: beba o que quiser, é por minha conta - ela sorriu ávida, e eu logo lhe perdi de vista

O funk clássico alto do rio de janeiro, tocava alto, em um nível ensurdecedor pra alguém que estivesse sã.
Eu não deixaria ela pagar nada, então fui até o barman.

Samuel: o que tem de melhor e mais caro? - umedeci os lábios

não identificado: Vale verde irmão, mil e trezentos, doze anos

Samuel: pode ser

não identificado: Ótimo - ele sorriu e abriu uma gaveta, única, com uma chave e cadeado, aquilo parecia ser uma preciosidade para eles, ele colocou a garrafa na bancada e começou a me servir

Lhe paguei logo, e bebi um pouco, era...aceitável.
Logo notei os olhares sob mim, olhos rápidos e interesseiros.

(Sarah Pov's)

Cheguei bem perto do garoto lhe provocando e ri, virei mais um copo e já estava louca pra caralho, é tão bom ser fraca pra bebida.

Guilherme: eai? vai deixar rolar - ele sorriu e eu me aproximei, lhe beijando calmamente, o garoto envolveu suas mãos em meu corpo, ele não parecia ter certeza no que fazia

Ele não tinha certeza em nada, me afastei rapidamente engolindo em seco e forçando um sorriso, apesar de ser gatinho, era feio em quesito beijo bom.
Porra, que vacilo.

Distrai ele e me afastei, tentando procurar um novo entretenimento, logo notei samuel rodeado de garotas, se elas sonhassem que ele é um filho da puta, ficariam longe.

Me aproximei sem pretensão e sem entender, quando vi a garrafa de vale verde na bancada, arregalei meus olhos, porra, essa é a bebida mais cara do cardápio daqui? ele quer me fuder?

Cautelosamente cheguei em samuel.

Sarah: bebeu isso tudo? sozinho? - olhei pra garrafa que estava na metade

Samuel: uhum - ele falou um pouco arrastado

As garotas se afastaram irritadas.

Sarah: eu deixo você sozinho por minutos e você compra a garrafa mais cara do estabelecimento?! - falei meio arrastado também

Samuel: relaxa, posso pagar até duzentas dessa - ele retrucou

Sarah: ta bom então - peguei a garrafa e virei toda - quero outra

Samuel: escutou? - ele olhou pro barman, que logo correu pra uma porta e voltou com outra garrafa e um sorriso imenso

Eu gostei dessa autoridade...peguei um copo de 500ml e enchi, deixando o resto pra samuel, que nem se importou.

...

Já eram 2:33 da manhã, estava tão bebada, que tudo soava como
uma boa ideia ou engraçado.
O lugar estava menos abarrotado, tinham umas 30 pessoas agora, samuel estava no sofá, bebendo sozinho e no celular resolvendo alguma coisa.

Que saco, minha cabeça latejava, e tudo meio que girava, tonteei algumas vezes até me jogar do lado de Samuel.

Samuel: quer mais?

Sarah: não - ri arrastando a voz e olhando pra ele

Samuel: quer ir embora? - ele não parava de olhar pro celular, que saco!
Ele não vai olhar pra mim?

Sarah: larga isso - desliguei o celular dele e ele finalmente me olhou

Samuel: qual foi? - ele respirou fundo e me olhou nos olhos

Sarah: dá pra prestar atenção...em mim - olhei para seus lábios e sorri

Samuel: é o que estou fazendo

Puxei ele pela gola, e em um impulso muito mal pensado, beijei samuel.
Ele não recuou ou apontou um fuzil pra minha cabeça, felizmente.
Mas passou as mãos na minha cintura, e sem hesitar, me puxou pra cima dele, trazendo um conforto pro beijo.

Se eu soubesse que ele beijava tão bem, teria lhe beijado antes.

Não me contive, e arranhei de leve seu peitoral, ainda enquanto lhe beijava, o calor e tesão entre a gente só aumentava.
Segurei calmamente em sua nuca e ele diminiu a velocidade do beijo, até parar.

Me afastei de leve, ainda com as mãos na sua nuca e olhei para seus olhos altivos, ávidos, ambiciosos.
Maldosos, eu me perdi aqui.
Aquele olhar, me tirou do "encantamento" do álcool, me lembrando o quanto ele podia ser ambicioso, assassino.

Pisquei algumas vezes até me distratar e rir, rir pro nada.

...

Me joguei na cama e dormi, sem banho, estava muito tonta, tudo que eu queria era dormir até segunda-feira.

OPERAÇÃO FLOR - BOPE Onde histórias criam vida. Descubra agora