Capítulo 1

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A grande festa começou às 19h30, na quarta-feira. O clima naquela mansão era de alegria por parte dos convidados e dos familiares que residem naquela gigante casa. O dono da mansão, Conde Monteângeles, está bastante animado. Suas filhas, Amanda, Aurora e Elisângela, também estão animadas. Finalmente poderia reencontrar suas amigas da faculdade, e passaram a noite falando altas merdas. Finalmente poderiam se esquecer dos trabalhos e o maluco TCC que elas devem fazer. O curso delas é o amedrontador curso de oito anos, que curiosamente muitos querem exercê-lo, mas com esse período longo faz muito se afastarem, a medicina. Como elas possuem bastante dinheiro, seus pais não sabem onde enfiar o dinheiro deles e o furico deles está bastante cheio de dinheiro, organizaram uma grande festa para comemorar a formação delas.

Até aqui imagino que tu estejas se perguntando: tá, onde está o clímax dessa história? Acalme-se, leitor! O momento certo está chegando. As famílias mais ricas estavam naquela gigante mansão, e nenhum intruso havia entrado, devido a grande segurança que está em sua entrada. As pessoas eram revistadas seis vezes, qualquer pote estranho era considerado ameaçador e poderia ser levado a prisão, com risco de prisão perpétua. Não consigo imaginar o que os convidados estavam pensando, quando eram revistados por seis vezes. Mas isso não estava acontecendo, pois o Conde Monteângeles havia avisado a todos sobre esse sistema de segurança na entrada. O fato é que todos estavam alegres. Não tem como nada dar errado nessa festa, pois todos os convidados eram conhecidos pela família Buchowicz. Nenhum convidado era de classe mais baixa, pois eles rejeitam essas pessoas, por causa do dinheiro e do sangue. A ideia de todas essas famílias que estão na festa é que "o sangue diz tudo sobre a pessoa". Tendo isso em mente, os seguranças eram reconhecidos pelos seus serviços, ou seja, os melhores seguranças do país e da área.

Todos seguros e alegres, a festa mais perfeita que já existiu na face da Terra. Se soubesse que essa intenção seria uma das piores que já existiu na face da Terra... Ai, ai, de todos eles. Mas enfim, as meninas estavam sendo cortejadas pelos seus namorados, iludindo-as, amando-as, fazendo de tudo para vê-las felizes naquela grandiosa festa. Amanda está na sala e ao seu lado está Caio, namorado dela. Ele está com a mão direita dada com a mão esquerda dela. Os dois patenteia o amor em seus olhos, e quase que dão um beijo, mas se esqueceram que seus pais não sabiam desse fato. Se controlaram e começaram a rir da face do outro, com muita vergonha. Aurora está com Renato, sentados de frente para sua irmã Amanda e de seu namorado Caio. O clima de amor proibido está entre esses dois casais, diferente de Elisângela, que está sozinha e não foi cortejada por nenhum rapaz.

— Elisângela, por que não fostes atrás de um homem? — Aurora pergunta.

— Eles que devem ir atrás de mim. Não sou mocinha de novela. — Elisângela responde, grosseiramente.

— Aí está a razão dos homens não irem atrás de ti. Tens pensamentos de uma feminista. — Aurora diz. — É obrigação da mulher cuidar da sala.

— Pois vá fazer isso na sua casa. Eu não serei condenada a uma função, dada por homens. — Elisângela diz.

— Parem de brigar! Estamos festejando a nossa saída da faculdade. Não foi suficiente passar oito anos naquele inferno? — Amanda pergunta.

— Diga a sua irmã, que ela é uma regressista. Deve ir a uma faculdade de história, após essa festa. — Elisângela diz em um tom alto e alguns convidados se viram em sua direção.

— Vês o que provocas? — Amanda pergunta. — Não devemos brigar por bobagens. Divirtam-se com a festa, ora bolas.

— Ela precisa entender o seu papel na sociedade, Amanda. Ela quer ser um homem. — Aurora diz.

— Sua irmã está certa, Aurora. Se ela quer ser alguém na vida, deve correr atrás do que quer. — Caio responde.

— Não penso assim, Caio. A mulher tem seu papel definido na sociedade, que é ser dona de casa. — Renato diz.

O Rebu: A Festa na PiscinaOnde histórias criam vida. Descubra agora