tense conversation

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(capítulo reescrito)

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RENATO

Raramente Eu e Sn conversávamos. Sempre que eu mandava uma mensagem a mesma demorava pra responder ou então respondia mas era curta e grossa com as palavras.

A vez que eu fiquei sem ter o que dizer foi quando ela me pediu uma foto da Minha "Suposta" Namorada.

Eu perguntei pra que ela queria e ela disse:

"Se você Realmente está namorando,me manda uma foto de vocês dois,só assim irei acreditar ou e mentira que tem uma namorada? "

Eu me senti em uma Corda Bamba, entre dizer a verdade ou continuar mentindo.

Mas isso não me Pertuba, O fato que Está Mexendo com a Minha Cabeça e: Ela e prima do Léo. Como eu sei? Eu perguntei pros caras se eles conhecem algum número que tenha dois cinco no final.

Era questão de tempo, observei que Léo me olhava e desviava o olhar com frequência. Ele sabia quem era ela só não estava querendo me falar.

Agora estávamos no quarto dele, Léo jogava e eu estava sentado no sofá pequeno que havia ali.

— Eu ainda não acredito que você sabia quem era ela e inclusive é da sua família, Léo. - eu resmungava com ele, enquanto o mesmo permanecia focado jogando videogame.

— Em minha defesa, eu não podia te falar que ela era minha prima Rêh, ela me pediu segredo. - ele respondeu sem desviar o olhar da tela.

— E porque não?

— Por que era segredo?

Senti uma leve ironia na fala dele, mas não contestei.

— Me conta mais detalhes sobre ela Léo. - eu parecia uma criança querendo comer doce.

— Mas que diacho, pra que você quer saber detalhes sobre ela? - Ele me Dizia Enquanto estava Concentrado no Jogo de Tiro.

— Por que você e o mais próximo dela e eu quero conhece-lá. - Cruzei os braços e o encarei, Acho que Ele Percebeu pela Visão Periferica.

— Tá vendo meus pecados? - Tirou os olhos do Jogo e me olhou.

— Estou Quase. - Revirei os olhos. — Anda Leonardo Me Diz.

— Não seria mais fácil você perguntar a ela? eu não sou muito bom com essas coisas de detalhes Renato, desculpe. - léo suspirou.

— Tudo bem, me diz apenas o básico dela então. - falei e o olhei.

— Ela tem dezoito anos, filha da irmã da minha mãe, mora sozinha e tem um emprego. Satisfeito?

Não, não estava satisfeito.

— Só isso? conta mais Léo. - balancei o braço dele, estava parecendo uma criança.

— Pelo amor de deus Renato, eu só sei isso sobre ela, o resto você terá que descobrir com ela. - ele respondeu. — e larga meu braço, tá parecendo uma criança.

— Lógico, eu sou curioso e você faz isso comigo. - cruzei os braços.

— Olha, pitoco eu vou te dar uma dica leve de amigo: se você está interessado na minha prima, primeiro você tem que desmentir uma certa historinha aí que você inventou.

Espera... uma historinha que eu inventei?

Só pode ser sobre... Droga, é a história que eu inventei de que estava namorando, mas era mentira, puta merda.

Meu Pitéu - Renato Garcia Onde histórias criam vida. Descubra agora