novo começo

201 11 0
                                    

Ambos dormiram com um sorriso no rosto, finalmente estavam juntos, tentariam de novo e não podiam estar mais felizes com isso.

Queria agir de surpresa, então vestiu uma calça jeans, uma blusa e um casaco e foi em direção ao quarto do mais velho, pelo caminho pegou uma flor de alguma árvore da universidade para entregar a Chan. Chegando no dormitório, bateu na porta e seu coração acelerou quando viu o mais velho, sua carinha ainda era de sono e, estava somente com uma calça moletom, e foi inevitável para Minho não o olhar de cima abaixo.

"Minho? Tá me ouvindo?" Perguntou Bang Chan enquanto ria da reação do outro.

"An? Sim, sim" respondeu ficando vermelho de vergonha e se culpando por não ter disfarçado.

"Quer entrar?" Viu o outro acenar positivamente e deu passagem para o outro entrar.

Assim que o mais novo entrou no quarto o mais velho deixou um beijo lento na boca do outro, fazendo-o ficar desnorteado.

"A que devo a honra Min?" Perguntou ainda rente a boca do mais novo.

O mais novo saiu do transe e seguiu com o plano que tinha traçado mais cedo. "Aqui, trouxe pra você" estendeu a mão e entregou a flor ao mais velho.

Bang Chan vendo aquilo abriu um sorriso tão grande que iluminou o quarto "obrigado meu amor, ela é linda" deu mais um selinho em Minho.

"Será que eu vou ficar desnorteado sempre que ele me beijar?" Pensou alto e notou que Bang Chan escutou, mas não deu tanta importância e logo voltou ao planejamento. "Queria saber se você quer sair comigo hoje, no caso agora né" Minho estava nervoso e não conseguia esconder isso. Fazia gestos sem necessidade, suas mãos estavam tremendo

"Claro e já sabe para onde vamos?" Perguntou Chan enquanto segurava a mão do outro tentando fazer ele se acalmar um pouco

"Tá com fome?" Chan acenou positivamente "tem uma feira gastronômica na cidade e eu pensei em te levar lá, topa ir?"

"Mas é claro que sim meu amor, só preciso tomar um banho e depois a gente vai, pode ser?"

"Claro, eu espero aqui ou lá fora?"

"Para de ser bobo amor, fique à vontade. Não vou demorar." Deu mais um beijo no mais novo só que dessa vez mais demorado.

Minho precisou se sentar depois daquele beijo, já tinham se beijado antes, não estava entendendo todo aquele alvoroço dentro de si.

Enquanto esperava o mais velho terminar o banho, deu mais uma conferida no evento, salvando o local e planejando a rota do dia. Ele só não esperava ver Bang Chan saindo do banheiro com uma toalha na cintura, e Minho jurou que tinha morrido e estava no céu. Aquela imagem à sua frente era a mais pura perfeição, sua mente imaginou vários cenários e só acordou quando ouviu o outro falar.

"Esqueci de pegar a cueca" obviamente era mentira, Bang Chan só queria provocar o mais velho "achei, já volto" deu uma piscadinha e saiu para o banheiro de novo.

Minho ficou em estado de choque com aquela cena, precisou fechar o olho e respirar fundo várias vezes para voltar ao normal.

"Vamos?" Bang Chan saiu do banheiro pronto para ir embora.

"Vamos" Minho já tinha chamado um Uber, então não demorou muito para o carro chegar.

Chegaram no local meia hora depois e o lugar estava cheio, era o único final de semana que a feira estaria lá, então resolveram aproveitar aquele lugar. Pararam em quase todas as barraquinhas, seja pra conhecer ou pra comer alguma coisa. Saíram de lá satisfeitos, mas ainda sobrava espaço para a sobremesa.

Minho e Bang Chan encontraram um cantinho perfeito para desfrutar de um momento mais íntimo, afastados da agitação da multidão. A atmosfera noturna, com um céu estrelado e a brisa suave nas folhas das árvores, criava um cenário romântico e tranquilo.

Eles sentaram-se lado a lado na mureta, compartilhando olhares carinhosos enquanto apreciavam a beleza da noite. As palavras pareciam desnecessárias naquele momento, pois o silêncio confortável e o som da natureza eram suficientes para expressar o que sentiam um pelo outro.

"Já volto" disse Minho enquanto voltava para a feira em busca de uma sobremesa.

Acabou voltando 10 minutos depois com duas taças de sorvete. O mais novo sabia que Chan gostava de tomar sorvete com o clima assim, então foi atrás de um.

"Fui comprar sorvete pra gente, não podia deixar a sobremesa de lado" disse já entregando o pote para o mais velho.

"Obrigado" disse enquanto deixava um beijo na boca do outro "você ainda se lembra..."

"Que seu sorvete favorito é flocos? E que sua comida favorita é a lasanha da sua mãe? E que sua cor favorita, apesar de sempre usar preto, é branco?" Disse olhando nos olhos do outro "me lembro de tudo Chan".

Bang Chan ficou sem palavras com aquele ato, acabou encurtando a distância e deixou um beijo gelado e cheio de sentimentos na boca do outro. Dessa vez o ato não foi rápido, era demorado e cheio de desejo. Acharam melhor parar o beijo quando Bang Chan, só de ter seu lábio inferior mordido pelo mais novo, soltou um gemido.

Aproveitaram a noite juntos de forma serena e tranquila, compartilhando momentos preciosos sob a árvore. À medida que a noite avançava, eles se envolviam em conversas agradáveis e risadas, aprofundando ainda mais a conexão que tinham.

Foram embora um tempo depois e Bang Chan acompanhou Minho até o seu quarto. Pararam em frente a porta e se beijaram para se despedirem. O ato foi tão intenso que Minho teve que se encostar na parede.

Bang Chan não aguentou quando o viu tão entregue, não aguentou quando viu aquela boca que ele tanto amava inchada e molhada pelo beijo. Não aguentou quando viu o olhar do outro cheio de tesão. E então, avançou na boca do outro de novo. Só que dessa vez o beijo era forte, o mais velho abraçava o mais novo querendo o trazer pra perto e enquanto isso o mais novo puxava seu cabelo querendo descontar tudo o que estava sentindo.

Bang Chan separou o beijo e continuou pelo pescoço de Minho e, naquele momento, o mais novo só sabia arfar e gemer.

"Chan..." suspirou com aqueles beijos "é melhor parar com isso amor, estamos na porta do quarto e é pra gente ir devagar, se continuarmos assim..."

Antes que pudesse terminar a frase Bang Chan o beijou. Apertou sua cintura enquanto a outra mão envolveu o pescoço do outro "eu não quero parar Minho, esquece que eu pedi pra gente ir devagar"

E com isso, Minho se virou e abriu a porta e lá, a sós, puderam sanar qualquer desejo que estavam guardando a todo esse tempo

Ily - minchanOnde histórias criam vida. Descubra agora