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KILLIAN SMITH
Desviei meu olhar da estrada por alguns longos minutos, observando Calíope quieta, com a cabeça recostada na janela do carro. O álcool havia a deixado sonolenta, e sua expressão era uma mistura de cansaço e confusão.
Enquanto dirigia pelas ruas iluminadas pela luz dos postes, meus pensamentos vagaram por caminhos desconhecidos.
Finalmente, cheguei à frente de casa. Desliguei o motor do carro e olhei para ela, ainda um tanto perdido em meus próprios pensamentos. Aproximei-me e toquei seu ombro suavemente.
— Chegamos. — Minha voz soou mais calma do que eu esperava.
Calíope murmurou algo ininteligível e lentamente abriu os olhos, piscando algumas vezes para focar o olhar em mim. Sua expressão estava confusa e sonolenta.
— Sabe... você até não é feio. — sua voz estava repleta de embriaguez.
— Jura? — murmurei.
Calíope gargalhou baixinho.
Sair do carro, e dei a volta. Abrir a porta do passageiro e estendir a mão para mesma.
Ela olhou para minha mão por um momento antes de aceitar minha ajuda. Com cuidado, ajudei-a a sair do carro, sentindo sua mão um tanto instável apoiando-se em mim.
Entramos em casa, a escuridão e o silêncio tomou conta do lugar.
Calíope mal conseguia ficar em pé. Suspirei frustrado, peguei a mesma no colo e tentei subir as escadas.
— Nossa, que que é isso... — a morena levantou a manga da blusa, apertando meus músculos. — Anda tomando bombas?
Revirei os olhos por seu comentário, o álcool realmente afetou seu cérebro.
Abrir a porta do quarto e coloquei a mesma na cama cuidadosamente.
Cobrir a mesma com alguns lençóis, deixando aconchegante a cama. Observei a mesma deitada, alguns fios de cabelo estavam em seu rosto. Automaticamente uma de minhas mãos retirou esses fios dali, dando visão de seu rosto.
— Não me toca... — Calíope retirou minha mão dali. Sua voz estava carregada pelo sono.
Levantei e sair do quarto.
CALÍOPE MARINO
A sensação que eu estava tendo era como se minha cabeça estivesse prestes a explodir. Cada pequeno ruído parecia amplificado e o simples ato de abrir os olhos parecia uma tarefa monumental. Lentamente, comecei a me dar conta de onde estava. Minha mente estava embaçada e meu corpo parecia pesado demais.
Abri os olhos com dificuldade, sentindo uma dor aguda percorrendo minha cabeça. O quarto estava escuro e silencioso, exceto por uma leve luz que entrava pela fresta das cortinas. Levei a mão à testa, tentando aliviar a dor que estava sentindo. Meu estômago revirou e eu engoli em seco, tentando controlar a sensação de náusea.
Lentamente, as lembranças da noite anterior começaram a se infiltrar em minha mente em flashes confusos. A festa, a música alta, as luzes coloridas... e depois, a sensação de tontura e confusão. Minhas lembranças eram fragmentadas e pareciam se misturar com sonhos estranhos.
Tentei me sentar na cama, mas a tontura me atingiu com força, e eu me vi recostando de volta aos travesseiros. Lutei para lembrar os detalhes da noite, mas tudo estava tão confuso e nebuloso. O último fragmento que consegui reunir foi eu dançando na festa, sentindo uma estranha liberdade em meio à multidão.
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VÍCIO PERFEITO
FanfictionCalíope, uma jovem italiana determinada a realizar seu sonho de viver em Nova York, é enviada para um intercâmbio na casa dos Smith, uma das famílias mais influentes de Nova York. Lá, ela conhece Killian, um bad boy irresistível, cuja personalidade...