Thirty Five | 35.

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KILLIAN SMITH

Sinto o celular que estava em meu bolso vibrar e o pego vendo o nome de "Carlos" na tela.

- A polícia invadiu, onde você está? Você tem que sair antes que seja pego! - ele fala assim que atendo e não me deixa falar uma palavra sequer e desliga.

Sem pensar muito pego sua mão e vamos depressa até o carro para sairmos rápido dali. Destravo e entramos, dei partida no carro e seguimos a estrada iluminada apenas pela lua e o farol do carro.

- Mas e o outro carro? - Calíope questionou confusa.

- O dono vem pegar depois, primeiro precisamos sair daqui!

Dez minutos se passaram e o carro começa a fazer um barulho estranho, e a seta indicando que a gasolina estava acabando aos poucos.

- Porra, não! - bato no volante e o carro para. - Justo agora, que merda!

Vejo Calíope olhar para trás e para os lados, senti o nervosismo tomando de conta de seu corpo e toco sua perna que estava inquieta.

- Estou vendo uma luz mais lá na frente, pode ser algum hotel ou uma casa. - ela se acalma e olha para a direção que disse. - Vamos lá!

Descemos no carro e ela imediatamente segura minha mão, solto um sorrisinho escondido para que ela não veja e aperto sua mão e a olho passando segurança para que ela não fique com medo. Caminhamos em direção a luz que havia ali e quando chegamos em frente para nossa surpresa era um hotel, entro a puxando pela mão que ainda estava junta a minha e vou até a recepção para separar um quarto. Ela não parava de olhar para todos os lados, certeza que nem ouviu o que falei para a senhora que me atendeu.

- Calíope? Vamos! - ela concorda e não pergunta nada, apenas me segue.

Subimos uma pequena escada e paramos em frente ao quarto 68 e abro revelando um quarto até que bonito, aconchegante e vermelho.

- Onde você vai dormir? - ela pergunta e não contenho o sorriso.

- Aqui, com você! Onde mais seria? - ando até o banheiro para me olhar no espelho.

- Nem fudendo! Você vai dormir naquela poltrona ali do canto então. - ela caminha até o pequeno armário o abrindo e pegando dois cobertores brancos.

- Eu vou dormir na cama! Esqueceu da nossa aposta? Porquê eu não. - ela me olha escorado na porta do banheiro apenas de calça e uma toalha no ombro.

— Não valeu, ali foi coisa de calor do momento, você acreditou? - vou me aproximando dela e ela cai sentada na cama com os cobertores em cima de suas pernas, seu olhar penetrante e ao mesmo tempo inocente me excitava. Aquela posição estava perfeita.

— Eu costumo cumprir oque prometi! — apoio minhas mãos em cada lado de seu corpo e fico a milímetros de distância dela podendo apreciar cada detalhe de seu rosto perfeito. Porra, aquela mulher era um pecado. — Meu desejo é foder você agora sem pensar duas vezes. E você também deseja isso...

A mesma me puxa para perto e antes que nossos corpos se batam eu apoio minhas mãos mais um vez na cama e ela me puxa  querendo contato, nossos lábios encostam iniciando um beijo quente e necessitado.

Nossas línguas deslizavam uma sobre a outra de uma maneira calma e gostosa. Ela virou o rosto para o outro lado, me fazendo acompanhar o movimento para o lado oposto, fazendo nossos narizes rasparem um no outro. Coloco minha mão em sua cintura apertando fazendo ela se mexer e suspirar forte entre o beijo. Ela aprofunda mais o beijo colocando seus braços ao redor do meu pescoço e logo descendo para meus braços passando suas unhas fazendo-me arrepiar com seu simples toque, ela desliza duas unhas pela minhas costas me deixando excitado e suspirar gostando daquele. Ela relaxa sua corpo na cama me deixando no controle, desço meus beijos pelo seu pescoço ouvindo seus gemidos reprimidos no meu ouvido me deixando satisfeito por estar no caminho certo. Deslizo sua blusa devagar para cima e na medida que ela sobe eu ou dando beijos em seu corpo fazendo ela morder os lábios e fechar os olhos.

VÍCIO PERFEITOOnde histórias criam vida. Descubra agora