Frustração.

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Depois de um silêncio contínuo
Ele quebrou perguntando
— O que você deseja?
Olhei envergonhada com a pergunta
Que eu queria responder da minha maneira
Mas ao mesmo tempo não queria frustrar.

Responderia que queria ser comida com desejo
Além de ser apenas uma buceta em suas mãos
Além de ser apenas uma despensa de esperma
Além de ser muito mais estimulada com beijos e carinhos
Do que apenas receber algo duro entre minhas pernas.

Então, respondi com a forma mais cautelosa
— Quero que você me beije.
— Apenas isso? Tem certeza?
E confirmei com a cabeça.

Por mais ridículo e inocente que fosse o tal pedido
Ele era declarativo.

Quando nossos lábios se juntaram
Com delicadeza e calma de ambas as partes
Nossos corpos se aproximaram
E a quantidade de segundos pareciam horas
A vontade de penetrar os dois corpos foi seguindo cada vez mais forte.

Senti ele, mas não tirava meus lábios dos seus
E mesmo ele me masturbando
Impedi que meros gemidos interrompessem aquele momento.

Por último
Subi sua nuca com a ponta dos dedos
Beijando seu pescoço
Sentindo aquele gosto
De quem acabou de sair do banho.

E me distanciei
Sai de seu colo quente de êxtase
E ele tirou sua mão molhada da minha buceta.

Ele queria mais
Eu queria mais
E nós nos afastamos.

Fui arrumar o balcão
Do pequeno lanche que me custou algumas louças
Quando terminei de colocá-los na pia
Ele chega por trás
Beijando meu pescoço
Com aquela boca
Louca de desejo
Me colocando em cima do balcão
E beijando entre minhas coxas
Se satisfazendo de mim.

Mesmo em um local aberto
E aquele temperamento difícil
Aquele momento
Que fiz questão de continuar.
[...]
L. W. S. C.

The Awakening Conscience, 1853Por William Holman Hunt

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The Awakening Conscience, 1853
Por William Holman Hunt

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