Sem bom dia.

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Depois do trabalho
Apareceu pra mim um diabo
E ele não tinha chifres
Não tinha rabo
Mas tinha curvas
E um cabelo avermelhado
Brasas vivas do próprio inferno.

Esse diabo era direto
Queria se divertir e me fazer curtir
E em troca apenas partir
Em paz, sem bom dia ou mensagens.

E tão vermelho quanto seu cabelo
Era seu carro, vermelho acobreado
E o que mais de vermelho deve ter nela?

Chegamos ao local, enquanto eu fui me servir de whisky
Ela foi se banhar,
Mas ao sair sua pele começou a fumaçar
E só tinha aquela toalha.

Aquele corpo antes forte e agora tão indefesa
Parecendo uma oferenda vestida daquele jeito
E o cheiro de morango exalando,
Só fazia minha boca salivar.

Primeiro perguntei se o rape play poderia
Ela confirmou com a cabeça
E um pequeno sorriso de lado.

Puxei os cabelos dela,
Arrastando até joga-la na cama
Me enfiei entre suas coxas
Beijando com tanta fome
Sugando cada parte deliciosa e doce que ela tinha.

Seus peitos eram sensíveis
Se encaixavam nas minhas mãos
E cabiam na minha boca.

Seu pescoço cheirava tão bem
Que mesmo enfiando dois dedos embaixo
E escutando ela gemer meu nome
Aquela respiração ofegante me deixava louco.

Só queria fuder ela
E ela já estava tão encharcada
Suada e vermelha
Tinha perdido as contas de quantas vezes eu fiz ela gozar ali.

E bem na hora que ia colocar
Ela some.

Ela nunca existiu
E se já existiu
Ela partiu
Em paz
Sem bom dia
E sem mensagens.
[...]
L. W. S. C.

 C

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J. W. W.
Depois da Dança (1876).

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⏰ Última atualização: Jan 10 ⏰

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