Post Tenebras, Lux | Sevmione

Capítulo 4

"E esse passado assombrado o seguirá como um cachorro perdido na praia mordiscando seu rastro até que você fique fora de alcance."

- Josh Woodward, 'Fight The Sea'.

Quando ela entrou, Harry e Ginny olharam para ela com surpresa; ela não tinha tempo a perder com longas explicações e sua atitude era totalmente profissional quando se colocou diante deles. "Bem, agora eu sei o que está acontecendo", ela disse calmamente. "Temos muito o que fazer."

"Por que, o que ele disse?"

"Ele me disse por que voltou. Não posso dizer as razões dele; prometi que não diria nada. Para ninguém", ela acrescentou repressivamente quando Harry pareceu pronto para discutir. "Tudo o que posso dizer é que ele precisa ter acesso a um laboratório decente novamente para fazer algumas pesquisas e quer a minha ajuda - a nossa ajuda - para garantir que ele possa trabalhar sem que as pessoas tentem prendê-lo ou matá-lo."

"É mais fácil falar do que fazer", murmurou Harry, parecendo um pouco chocado com a rapidez desse desenvolvimento. "Você tem certeza disso, Hermione?"

"Sim. Nós devemos isso a ele, Harry. É importante, eu prometo."

"Tudo bem, eu conheço esse olhar; você já tem um plano. Vamos ouvi-lo."

Ela disse. Os dois a encararam como se ela fosse completamente louca, mas ela estava acostumada com isso e esperou pacientemente. Por fim, Ginny disse, com um tom fraco: "Hermione, isso é impossível, você sabe disso. Ninguém vai concordar".

"Haverá discussões", concordou Hermione calmamente. "Mas ele é qualificado, nós sabemos disso. E não há mais ninguém. O cargo está sendo anunciado há anos. Ninguém mais o quer."

"Ele quer?" Harry perguntou incisivamente; essa era uma das maiores falhas potenciais no plano dela, sem dúvida.

"Eu ainda não perguntei a ele", admitiu ela, despreocupadamente. "Se apresentarmos isso como um fato consumado, acho que posso persuadi-lo a concordar", acrescentou ela com otimismo, "mas vamos colocar todos os outros a bordo primeiro. Se eles não gostarem, podem tentar encontrar outra pessoa".

"Não seria mais fácil simplesmente instalá-lo em uma de nossas casas e conseguir o que ele precisar?"

"Sim, mas a verdade virá à tona eventualmente; pode muito bem ser agora. E não é justo que ele tenha que se esconder ainda. Ele tem o direito de viver uma vida normal novamente. Além disso, você realmente acha que ele quer passar algum tempo com qualquer um de nós, depois de tudo o que aconteceu e tudo o que sabemos sobre ele agora?"

"Você é louca", disse Harry com sentimento "mas tudo bem. Por onde vamos começar?"

"Minerva."

"Não." Era Ginny. "Primeiro, contamos ao Ron."

"Ron? Por quê?"

"Para que, se esse plano maluco der em alguma coisa, não tenhamos que lidar com seus sentimentos feridos quando ele contar quantas pessoas souberam antes dele."

"Muito bem, Ron, depois a Minerva; depois o Kingsley e o resto da Ordem; depois os membros do Conselho. Depois falarei com Severus..."

"Severus?" Ginny ecoou.

Hermione deu de ombros. "Não posso mais chamá-lo de professor, não é? E, Sr. Snape soa estúpido, e é um pouco rude chamá-lo apenas de Snape."

"Acho que sim."

"De qualquer forma, isso é mais do que suficiente para continuar, se é que isso vai funcionar. Vamos torcer para que ninguém possa dizer não ao Escolhido."