A Fúria dos Reis

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A noite cai a trombeta toca dando o sinal para o toque de recolher o grupo que agiria essa noite estava todo pronto. Eu, Kieza, e mais sete homem estávamos totalmente equipados para o ataque sorrateiro, o povo nos olha apreensivo com medo do que aconteceria depois.

Saio do armazém na frente, olho para ambos os lados não vejo ninguém vou andando e me escondo atras de uma velha caroca abandonada, dou um sinal e um a um os homens saem do armazém.

- O plano é o seguinte primeiro todos iremos para o estabulo pois precisaremos de cavalos para a fuga depois disso nos dividiremos em três grupos um ficara com o armazém de mantimentos e o outro atacara as casas na parte alta da cidade e o outro ira para as plantações. - Digo fazendo alguns desenhos no chão representado nossa rota.

- Sim, May Lorde - Eles dizem em uníssono.

Saímos sem fazer barulho de trás da caroça sempre olhando para os lados as ruas estavam vazia nem os grilos ousavam fazer se que um simples barulho, a noite esta fria isso significa que o inverno se aproxima, preciso recuperar meu reino antes da chegada pois os invernos são rigorosos.

- Meu Rei.

Estava perdido em pensamentos e enquanto contemplava o céu.

- Meu Rei - Kieza me chama mais uma vez.

-sim- respondo.

- Seria melhor nos separamos aqui seguiremos para o mesmo lugar mas separadamente, as paredes tem olhos.

- Concordo com você.

Nos separamos cada um foi por um caminho, fui o primeiro a chegar os outro chegaram logo em seguida ficamos escondidos atras de um monte de feno, observo o estabulo ha dois soldados na entrada na parte superior havia mais um. Aponto para os dois para que os outros notem.

Pego um arco e preparo uma flecha e posiciono para o ataque, Kieza me olha de forma estranha.

- O que foi Kieza?

- Nada meu senhor, só queria saber desde quando o senhor sabe usar um arco.

- A é isso nesse três anos eu vi coisas eu fiz coisas eu mudei tanto que você nem pode imaginar. Mas não fiquem ai parados se posicionem precisamos de três tiros certeiros se não eles chamaram reforços- Digo num cochicho para que os soldados não nus escutem.

Outros dois homens preparam os arcos.

-Ao meu sinal, 1...2...3 disparar agora.

As flechas voam e são três flechas certeiras no coração derrubando os soldados.

Saímos de trás do monte de feno em silencio, passamos por cima do corpo de um dos soldados que guardavam a entrada, no estabulo haviam dez cavalos pegamos todos os dez e saímos rapidamente.

- Senhor porque pegou todos só precisávamos de nove - Um dos homens disse.

- O outro pode ser necessário depois.

- Kieza

- Sim meu Rei.

- colocaremos o plano em ação a partir de agora, Você e mais três homem vão para a parte superior da cidade, eu darei o sinal.

- Sim senhor, e que Deus nos proteja- Ele diz e monta no cavalo e sai em disparada.

Faço o mesmo e os homem que estão comigo também.

O som das ferraduras dos cavalos fazem um barulho desnecessário mais nada se podia fazer, chegamos perto do armazém era guardado por dois soldados novamente abatemos os dois, desmontamos os cavalos e entramos no armazém, que estava repleto de grão para o alimento do povo, em um dos cantos do armazém havia um tonel com piche usado para ascender as tochas.

- Me ajudem aqui- Digo aos homem que me acompanham.

Viramos os baldes em cima dos sacos e grão e em volta de todo o armazém, pego uma das tochas acesas e dou para um homem segura pego o arco e uma flecha coloco a ponta da flecha no fogo aponto para cima e a lanço dando o sinal para Kieza.

- Podem lançar - Digo os homens que lançam as flechas em chamas no armazém.

O fogo se espalham rapidamente e então tudo explode, motamos no cavalos e saímos correndo soldados que estavam de descanso se aproximam soltando flechas, consigo me esquivar mas um dos homens não teve a mesma sorte, ao olhar ao longe vejo chamas muito altas na parte nobre da cidade significa que Kieza conseguiu vejo as plantações pegando fogo tudo deu certo essa noite.

Enquanto isso no placio da Rosa.

Não consigo dormir, a quietude desse garoto esta me deixando preocupado ele deve esta aprontando alguma coisa.

Vou até a janela para sentir a brisa fria do inverno rigoroso do norte que se aproxima, de repente vejo chamas altas no parte superior da cidade alguns segundo depois uma explosão enorme de onde parece ser o armazém de comida do povo.

-Esse garoto foi longe de mais!!

Saio pela porta gritando o nome Georg o palácio toda acorda com meus gritos vou para a sala do trono e Georg, Julieta e Herick entram logo em seguida.

- você viram o que ele acabou de fazer!! - Grito e andando de um lado para o outro.

- O senhor não vai fazer nada meu senhor ? - Georg pergunta.

- Eu não disse isso, Georg convoque os mantos brancos e queimei toda a cidade dessa pessoas nojentas.

- Pai o senhor não pode fazer isso eles não tem culpa dos atos de Felipe.

- Cale-se Julieta.

- Va agora Georg e cumpra minhas ordens.

- Sim May Lorde- Ele diz e sai da sala.

(***)

Saio da sala batendo pé e Herick me acompanha meu pai não pode fazer isso o que deu nele e Felipe o que ta acontecendo com ele.

Paro olho pra Herick e começo a chorar ele me abraça.

- Calma senhorita não chore eu disse que isso ia acontecer- Ele diz limpando uma lagrima que escoria no meu rosto.

- Herick porque Felipe esta fazendo isso o Felipe que conheço não faria isso já mais.

- As pessoas mudam Julieta.

- Eu preciso escutar isso da boca dele Herick e você vai me ajudar!!

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Até o próximo capítulo.

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