- MEU DEUS CADÊ A MINHA CAMISA DO BARCELONA!
já revirei o quarto inteiro atrás da minha camisa do Barcelona e simplesmente não acho, e eu já estou atrasada para o jogo.
hoje no Santiago bernabéu haverá o jogo entre Barcelona e Real Madrid, o Elclássico.
e eu como uma boa torcedora do Barcelona não poderia deixar passar essa oportunidade de ver meu time de pertinho, e também de ver meus amigos Pablo e Pedri.
conheci eles em uma viagem que eles fizeram para o Brasil, mas especificamente Rio de Janeiro, onde eu morava. eles não sabiam falar uma palavra em português e queriam comprar uma água de coco, já estavam desesperados por não entenderem nada que a moça dizia, então eu vi o desespero deles e decidi ajudar, e daí nasceu uma grande amizade. eles concerteza são os meus melhores amigos.
mas voltando a realidade, eu revirei mais um pouco o quarto e achei a camisa debaixo da cama, como ela foi parar lá?
visto a camisa e termino minha maquiagem, corro para o térreo do prédio e vejo que meu Uber já chegou.
entro dentro dele e partimos em direção ao bernabéu.
quando chegamos paguei o moço e fui logo entrando. quase que eu não consegui entrar porque tá muito cheio, é um Elclássico galera, fazer oque?
já fui logo pro meu lugar no meio do povão. Pablo e Pedri insistiram muito para que eu fosse para a área da família, mas eu não quis de jeito nenhum, só tem mulher de jogador lá e eu não tenho nenhuma intimidade com elas.
o jogo está prestes a começar, os jogadores já entraram e cantaram o hino da Espanha, que eu ainda não decorei por inteiro.
e então autoriza o árbitro, o jogo começou.
ambos times estavam fortes e seguros do que queriam, a vitória.
bola rolando e em um piscar de olhos acaba o primeiro tempo.
fui logo procurar algum lugar que vendesse comida, tava morta de fome.
comprei uma pipoca e logo voltei pro meu lugar.
segundo tempo começou, e eu senti que atmosfera tava pesada, mas não no campo, e sim nas arquibancadas, justamente no lado que eu estava.
bastou eu piscar e os jogadores do Real Madrid e o do Barcelona começaram a brigar, virou um tumulto imenso, e eu não conseguia sair do meio da confusão.
quando derrepente uma bomba de fumaça explode bem ao meu lado, eu tentei continuar mas com a fumaça tava impossível, então eu caí no chão, sem aguentar mais dar um passo.
todo mundo começou a tentar sair dali, ou tampar seus narizes, mas não tinha jeito.
quando derrepente os jogadores perceberam a confusão e pararam o jogo.
eu não consiguia respirar, minha garganta estava se tampando, quando derrepente alguém me pegou no colo e tentou tampar meu nariz com a camisa.
- eu preciso que levem ela para o médico da equipe, rápido! - gritou a pessoa, mas eu não consegui enxergar quem era a tempo, pois desmaiei segundos depois.
🇧🇷
abri os olhos de uma vez mas logo fechei por conta da claridade, meu deus será que eu morri?
fui abrindo os olhos aos poucos, e olhei ao redor, onde é que eu tô?
tentei achar alguém, quando olhei para o lado vi ninguém mais ninguém menos do que JUDE BELLINGHAM.
- como eu vim parar aqui? - falei com a voz falhada, e ele olhou pra mim, e esboçou um sorriso, e que sorriso ein meus amigos.
- ola, eu me chamo Jude, você desmaiou na briga das torcidas, depois de soltarem uma bomba de fumaça, eu vi você e trouxe você para o médico da equipe. - disse Jude com uma calma imensa, até me assustei.
- obrigada Jude, aliás me chamo Maitê, é um prazer conhecê-lo, embora as circunstâncias não sejam tão boas né. - falei tentando fazer graça com a minha desgraça, é o meu jeito de amenizar as coisas.
- o prazer é todo meu Maitê, realmente as circunstâncias não são muito boas, mas veja pelo lado positivo, pelo menos esse gatinho aqui te salvou. - falou apontando para si mesmo e fazendo beicinho.
- que convencido você né Jude, queria ter esse amor próprio seu aí. - falei soltando uma risada.
quando ele abriu a boca para me responder, um homem todo de branco, que julgo ser o médico do time, apareceu na sala com alguns papéis na mão.
- vejo que a senhorita santos ja despertou, seu desmaio foi apenas por conta da quantidade de fumaça que a senhorita inalou, mas está tudo bem e a senhorita já está liberada.
- muito obrigada doutor! - falei sorrindo e me levantando da maca.
- não há de que senhorita. - falou ele sorrindo.
ele logo saiu da sala, deixando apenas eu e Jude, novamente.
- bom, acho que já vou indo, já tomei muito do seu tempo Jude, e mais uma vez muito obrigada! - falei esboçando um sorriso para o homem a minha frente, e logo fiz menção de me retirar da sala, mas as mãos de Jude em meus pulsos me impediram de fazer isso.
- espere Maitê, será que você poderia me passar seu número? apenas para eu saber se você chegou bem em casa e não teve mais problemas por conta da fumaça. - disse Jude com um sorriso tímido. eu sei que não é só por isso, mas vou me fazer de sonsa óbvio.
- claro, me dá seu celular para eu poder anotar - falei e ele logo tirou o aparelho do bolso e me entregou.
anotei meu número e logo devolvi o celular para que ele pudesse salvar o contato como prefirir.
- obrigada Maitê, até mais - falou acenando para mim, que já estava na porta da sala.
- obrigada Jude, até mais - falei acenando e sorrindo para ele, logo saindo da sala e caminhando pelos corredores do bernabéu.
o Jude foi tão prestativo comigo, mesmo não tendo obrigação ele me ajudou, e eu serei grata a ele para sempre.
sem contar que ele é muito lindo, com aquele sorriso de canto, aqueles olhos tão brilhantes, aquele cabelo perfeitamente cortado, aquela boca tão tentadora..
quando percebi já estava com um sorriso bobo. para Maitê, primeira vez que vê ele e já tá assim? emocionada demais, e aposto que ele nem me achou interessante, como dizem meu pai e minha mãe, "quem em sã consciência amaria uma pessoa tão sem sal e ridícula que nem você Maitê?"
tenho que explicar para pedri e gavi oque aconteceu, por que eu tenho certeza que me procuraram, e ficaram preocupados por conta da confusão.
finalmente cheguei em casa, tirei meus tênis e tomei um banho relaxante, agora é só descansar e refletir sobre esse dia louco.
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𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍 - 𝐉𝐮𝐝𝐞 𝐁𝐞𝐥𝐥𝐢𝐧𝐠𝐡𝐚𝐦
FanfictionE eu venho querendo te dizer Eu acho que sua casa é assombrada Seu pai está sempre bravo e deve ser por isso Eu acho que você deveria vir morar comigo E nós podemos ser piratas Então você não terá que chorar Ou se esconder no armário E como uma músi...