Forest Village

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Regina havia se mudado de uma cidade gigantesca para um  pequeno vilarejo em busca de paz. Mas sua rotina  só a estressava cada vez mais e mais, afinal nada acontecia naquela cidade,  nada a não ser as lendas mais absurdas que  os aldeões  contavam.

Lendas estas que para ela não passavam de historinhas para assustar as crianças.
Naquela manhã ela saiu para caminhar pela cidade.  E não se deu conta do caminho e acabou tropeçando em um garoto e o jogando no chão.   Ela logo o ajudou a levantar.

— Me desculpe. Eu estava distraída.

—Sem problemas. Sou Henry.

— Só Henry ? — Ele apontou mais para frente onde as criancS do orfanato estavam reunidas.

— Você é Regina Mills ne ?

— Sim.

— Puxa vida. Vocês são mesmo parecidas.

— Quem ?

—Lady Dimitrescu.—  a morena bufou irritada...

— Estou cansada ouvir isso. Já vasculhei a Internet e não acho nada sobre esta tal de  Lady Dimitrescu. — Henry ri.

— Acho que a senhora ainda não entendeu que Forest Village  é um pedaço esquecido do mundo. E nada do que acontece aqui vai parar em manchetes e mídias sociais, até porque os jornalistas que vieram até aqui, são como a senhora.

— Como eu ?

— Incredulos. Não acreditam nas lendas. Quer dizer histórias, porque lendas são coisas irreais. As histórias são verdadeiras.

—Quantos você tem ? — Regina Indagou.

—Tenho dez. E é idade suficiente para saber que tudo que ocorre  em Forest Village  é  real. — A delegada cruzou os braços.

— Com qual certeza você me garante que não são apenas lendas que os aldeões  inventaram para assustar a todos. — Henry olhou na direção da mulher que estava responsável pelos órfãos naquela manhã. Deu dois passos ao lado e puxou a Mills pelo braço. E então virou se para ela levantando as mangas de sua blusa mostrando as cicatrizes.

—Está vendo essas cicatrize? — Ela fez que sim coma cabeça. — A mulher que todos te acham parecida, foi quem fez isso comigo.

— A tal Lady ? — Regina tentava se manter seria.

—Ela me feriu com suas garras que saltaram das pontas dos dedos negros dela.

— Ah ela tem garras. Certo e porque ela fez isso.
 
— Ela fez isso porque eu entrei na frente Quando ela levou minha mãe e minhas duas irmãs na noite da colheita. E isso não foi ninguém que me contou, eu passei por isso.  Ela me deixou no chão sangrando e levou as três embora. — Claro que toda aquela história  deixou Regina no mínimo impactada. Mas ela sabia que não era positivo incentivar comportamentos assim em crianças. Incentivar ele a acreditar naquelas mentiras só lhe traria problemas futuros.

— Mentir é muito feio. Não é legal inventar coisas assim. E no futuro você pode se dar mal.

— Gostaria de estar inventando. Mas está é a mais pura verdade. Se não quer acreditar, paciência. Mas saiba que rem sorte de ser sozinha e de não estar aqui nas noites da colheita para perder sua família.— Apesar de não acreditar em nada daquilo perguntou.

—Ninguém me falou dessa tal colheita.

— Se a senhora me levar para tomar sorvete eu conto.— Regina deu risada, logo entendeu que tudo aquilo era para poder tomar um sorvete. Ela logo foi até a mulher que estava com as crianças e falou com a mesma que logo autorizou que a delegada levasse o garoto até a sorveteria da cidade. Ela se sentou em uma das mesas enquanto ele fez sua escolha e se sentou com ela, tomou um pouco do sorvete e parou.—  Sou um garoto de palavra.  Tudo começou  em 1914 quando Lady Dimitrescu nasceu em uma das família mais influentes. Sua família era da alta aristocracia. Mais o verdadeiro problema aconteceu por volta de 1950 quando ela tinha 36 anos, que foi quando uma pequena agência do governo se mudou para cá, e começou a fazer alguns experimentos com a Lady prometendo curar ela de uma doença que ela tinha no sangue. E na mesma época começaram a sumir jovens e mais jovens. Sempre meninas virgens. E eles colocavam coisas ruins dentro delas, e nem todas aguentavam ser hospedeiras das cousas ruins e morreriam. Mas não foi assim com a Lady ela não morreu durante os experimentos. E aí vieram mais pessoas do governo. Para novas experiências. No início ainda se escutava o piano da Lady. Mas depois de um tempo não se ouvia mais nada no castelo há não ser seus gritos que nem pareciam mais humanos. E no ano de 1954 foi quando eles concluíram tudo oque queriam nela. E nesse ano ela deixou de ser a Mulher que era. Tudo deu certo, ou errado depende do ponto de vista, mas eles chegaram aonde queriam, uma mulher com seus quase 4 metros de altura, com garras que saiam das pontas negras de seus dedos, ela era um monstro nascido através de um vírus que foi colocado dentro dela. Sua pele nem parecia ter sangue de tao branca. Ela se curou de sua doença. Porem ao custo de tem uma insavel fome por carne e sangue humano. E foi ai que começou  a colheita.  Ela ate comia comida, mais isso nao a deixava forte, entao todo ano na mesma época 18 jovens virgens eram selecionadas e levadas ao castelo e nunca regressaram.
E quando os homens da Vila tentavam impedir de levarem as jovens ela vinha até a vila e matava os homens por diversão.
Mas com a mudança dos tempo e tudo evoluindo e se tornando mais moderno, um jovem conseguiu uma arma que foi capaz de matar ela.  Após sua morte seu castelo continuou de pé. Uma das filhas originais dela Belle Dimitrescu ainda está lá dentro e continuou pegando jovens do vilarejo para formar novamente a casa  Dimitrescu. Lá dentro o espírito da Lady continua vivo, vagando, avisando que um dia chegaria a esta vila, uma mulher, sua herdeira, herdeira de roda a dinastia  Dimitrescu, e que nesta herdeira seria colocado o hospedeiro para que ela voltasse em parte a vida. E nesse corpo, dessa nova todos conheceriam realmente o potencial de uma Dimitrescu.

— Ta se eu entendi bem, vocês acreditam que essa herdeira sou eu ?— perguntou em tom de piada.

— Sim.

— Te garanto que não sou herdeira de nada.

— Bom todos na vila veem a sua semelhança com ela. E todos sabem que lá dentro Belle, Ruby e Zelena Dimitrescu continuam vivas a sua espera.

— Garoto, se queria sorvete bastava pedir. Mais tenho que confessar que você é bom inventando histórias. — Henry voltou a tomar o sorvete e ficou quieto o resto do tempo.

—Porque o silêncio?

— Infelizmente a senhora vai ver da pior maneira a verdade. E sei que é curiosa e vai ir atrás delas.

— Das três mortas ?

— Sim. Eu sempre quis ir lá atrás da minha família. Mas eu desisti. Tudo que entra naquele lugar não permanece com vida.

—  E seu pai ?

— Me abandonou quando elas foram levadas. O nome dele é  Robin, mas a senhora já o conhece. — ele terminou o sorvete e se limpou.— Sei que não acreditou em nada do que eu falei. E sei que não  acredita  em nada do que os moradores falam.  Mais eu aprendi uma coisa dentro de Forest Village, não temos que ter medo dos vivos e do que vemos, nos temos que ter medo do invisível que é guardado dentro das paredes daquele castelo. — ele apontou pela janela na direção do antigo castelo tão falado que ficava ao longe. —  e te garanto que todos aqui não tem medo da senhora pela arma que carrega na cintura. E sim por ser a cópia dela. Pessoa falada a mais de 60 anos que chegaria a vila. Mais se não acredita procure fotos na biblioteca.

— Garoto não tem como acreditar nisso.

— Todos aqui temem que o festival volte.  Que a colheita volte. E que a Lady renasça em com você. Ele não está mentindo. —  a garçonete falou limpando a mesa. E logo saiu e Henry se levantou.

— Ninguém perder mais pessoas.

— Garoto te garanto que não vou virar nenhuma aberração de 4 metros de altura.

— Você não pode prometer isso.

— Quanto tempo faz que sua mãe e irmãs sumiram ?

— Cinco anos.

— E nunca foram procurar elas ?

— Todos tem medo do castelo. E tem as irmãs que vivem lá.

— As três que voce falou?

— Sim. Elas são bruxas. Na verdade Zelena é uma bruna. Belle é o próprio demônio. E Ruby vira um lobo.— Regina não cosneguai conceber como em pleno ano de 2023 podia uma cidade ser tão atrasada assim, e com toda a tecnologia como podiam acreditar naquelas lendas absurdas.

— Vou ir ao castelo. Eu já estava para fazer isso pra investigar melhor esses sumiços.

— Você não deve ir lá. Você não entendeu nada do que eu disse ?

— Vamos fazer assim. Eu vou ir até a biblioteca procurar informações. Vou ir até o orfanato pedir autorização para você ir comigo para minha casa e você me ajuda a entender tudo isso melhor pra que eu vá lá em segurança o que acha ?

— Eu posso ir com você ao castelo ?

— Você acha que você vai me proteger ?—  Regina falou.

— Eu sou sua melhor aposta.— O garoto disse fazendo ela rir. E claro que na cabeça dela tudo aquilo não passava de histórias e lendas. E ela não tinha nada a perder.

— Fechado.— Ela falou esticando a mão pra ela e logo fecharam um acordo. Henry sabia exatamente onde estava se enfiando e Regina logo iria descobrir que nada daquilo era imaginação do garoto.

The Last Word - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora