Regina estava ligeiramente pertubada com toda aquela informação trazida por Henry. E fez tudo o que disse que faria pro garoto.
Não foi difícil para ela conseguir a autorização de levar o garoto para passar alguns dias em casa afinal todos seus antecedentes eram positivos e ser a delegada era uma boa carta na manga também.
Os dois logo seguiram para biblioteca da cidade, e começaram a vasculhar livros e livros até que a bibliotecária mencionou um segundo subsolo com coisas antigas sobre Forest Vilage. Eles desceram e ali não era tão bem iluminado então a morena usa uma lanterna e enquanto mexia nos livros ouviu um barulho seguido por um vulto.
— Você viu?— Henry perguntou aflito.
—Sim.— Ela quase sussurrou. — Fica aqui atrás de mim. Ela falou empunhando sua arma e usando a lanterna pra iluminar. E foi dando pequenos passos a frente em direção ao lado do barulho. Ali havia uma pequena porta, com aparência de velha. Ela se aproximou e viu que estava meio entre aberta.— Henry você fica aqui.
— Vai entrar lá?
— Vou verificar. — Ela falou e empurrou a porta. Olhou para dentro e avia um corredor, estreito e bem escuro. Aquilo a deixou nervosa e quando deu o primeiro passo um vento gelado veio em sua direção a arrepiando inteira. As luzes da biblioteca que já não eram boas se apagaram e ela engoliu em seco. Sua respiração automaticamente ficou mais pesada.
Ela estava nervosa, o clima era estranho, ela escutava uma goteira e alguns barulhos semelhantes a arranhões. Continuou caminhando lentamente até que um gato passa correndo por ela e seu coração dispara.
—Puta Merda! — Ela exclama após o pequeno susto. Pensou que fora apenas o gato fazendo barulho, mas o som de arranhões volta. Ela podia ser corajosa por fora mas toda aquela situação estava deixando ela em pânico, e conforme ela andava mais alto os arranhões ficavam.
Silêncio. Escuridão. Os olhos de Regina tremiam de nervoso. Suas mãos seguravam a arma totalmente gelada, chegavam a suar. E parecia que conforme avançava a temperatura caia.
Mais a frente parecia ter uma segunda porta no fim do corredor, sua lanterna não era capaz de iluminar o suficiente. Regina olha para a porta incapaz de se mover.
A porta balança e se abre sozinha. Regina observa, seu coração saindo pela garganta.
O farfalhar, o som de arranhão se move vindo mais para perto. Ela dá um passo atrás totalmente aterrorizada. Sua lanterna desliga. Ela não pode ver nada agora.
Ela apenas conseguia sentir algo se aproximando. O som ficando mais próximo. Ela da mais alguns passos para tras e cai, foi automático ela fechar os olhos devido ao medo.Mas ela não tinha o que fazer, ela resolve abrir os olhos e forçar sua vista. Incapaz de sustentar ficar de olhos fechados ali. Ela força seus olhos na escuridão.
Ela vê algo grande e sombrio em um canto próximo ao teto. Por mais que apertasse os olhos ela não conseguia entender o que era. O tempo para.
Em um gesto rápido a figura se aproxima rapidamente pelo teto. Aquilo para logo acima da cabeça dela. Regina estava paralisada pelo medo. Ela ouve um som áspero. Aquilo parecia estar respirando. Ela tenta tatear o chão em busca de sua arma e da lanterna... seus olhos se mantém fixos na sombra.Quando ela consegue alcançar a arma, aquilo desce do teto e para em cima dela... ela vê seus olhos enormes e amarrelos, um rosto quase desfigurado horrível. Sua boca aberta em grito enorme permanente e silenciosa. Ela respira profundamente quase como se respira se aquela criatura. Que se aproxima mais ainda de seu rosto, abrindo mais e mais a boca em uma dimensão não humana. Ela estava travada. E de repente um barulho e lago pegando fogo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Last Word - SwanQueen
Science FictionRegina Mills é uma delegada muito influente em Nova York que após se envolver com uma colega de trabalho que a usou para conseguir vantagens, escolheu ser transferida para uma pequena vila no leste da Europa para recomeçar. O que ela não esperava er...