14 - supercorp

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— Que jeito querido ?

— Ela gosta de você.  Regina é bem mais do que o mofo mãe. Eu a conheci antes disso e ela não mudou muito.

— Querido ela se alimenta de sangue.

— E mesmo assim nunca me fez mal. Por mais fome que ela estivesse sempre cuidou de mim e protegeu. E ela te olha diferente do que olha pras outras.

— Querido não confio nela.

— Deveria começar a confiar. Porque se gosta dela. Ficar fingindo que não gosta pode jogar ela pra uma das garotas e daí depois vai ficar emburrada.— Ele falou fazendo Emma rir. Ela abraçou o filho. Achou engraçado o jeito dele, mais ele estava certo de alguma forma. Emma ficava irritada só de imaginar Regina beijando as outras como ela a beijou.

— Vamos mudar de assunto.— Emma falou e Regina entrou no quarto enrolada em uma toalha com seus cabelos molhados. Ela até tentou não olhar mais era como se a morena tivesse um imã. Ela seguiu a morena com os olhos e ficou hipnotizada vendo ela passar um creme em suas pernas antes de começar a colocar uma roupa.

— Regina.

— Sim querido.

— Eu pedir pra minha mãe ficar aqui seria ultrapassar demais os limites ?— Ela terminou de colocar sua camisola e se virou na direção deles foi até os dois. E Emma a olhava com desejo. A loira seria capaz de rasgar aquela camisola só pra ficar admirando o corpo dela. E parecia que Regina conseguia ler esse desejo pois sorriu ao encarar Emma.

— Querido.— Regina respirou fundo e fez um carinho na cabeça do garoto.— Aconteceu muita coisa hoje. Não vou negar que durma com sua mãe. Mas prefiro que seja aqui. As Gargulas não estão muito educadas ultimamente, não quero correr o risco de machucarem vocês dois.— Emma podia querer disfarçar mais ela ouviu muito bem o plural.

— Obrigada.— Ele falou abraçando a cintura dela. Ela fez mais um carinho nele e pode ver Emma olhando suas mãos,  o mofo chamava atenção. Regina ficou sem graça e se afastou do garoto  deu a volta na cama e se deitou. Henry logo subiu na cama e se deitou no meio e fez sinal pra sua mãe. Que foi e se deitou meio sem jeito. Do jeito que ambas estavam elas se olhavam  diretamente. E Henry segurou a mão de Emma de um lado e a de Regina do outro, não demorou muito para que ele pegasse no sono. A morena também fechou os olhos  ainda deitada de lado, bem de frente pra Emma que não conseguia dormir.

—Como pode ser tão linda assim.— Emma falou involuntariamente  o que estava pensando. Olhou para a mão de Henry agarrada a mão de Regina. E bem lentamente ela aproximou  sua própria mão. E acariciou os dedos  de Regina na parte preta causada pelo mofo.

— Ótimo escutar que me acha linda. — Regina falou asssutando Emma.— E quanto ao mofo ele não muda nada em si, pode ver que não sentiu diferença a minha pele.

— Eu ... eu na verdade...— Regina abriu os olhos e a encarou.

— Não sou uma pessoa ruim Emma. Não sou como a outra antes de mim.

— Não posso confiar em você. Eu perdi minha filha. Não posso perder mais nada.

— Vou te mostrar com o tempo que pode confiar em mim.  Não quero fazer mal a você e sua filha. E muito menos ao Henry. Adoro ele.

— Eu sei que vai chegar uma hora que ela vai te dar ordens e você vai seguir.

— Cora?— Regina perguntou e Henry se virou deitando em cima da mãe dele. Emma se ajeitou com o garoto em cima dela.

— Sim.— Henry se mexeu dnovo.

— Deita ele do seu lado. — Regina falou e Emma respirou fundo e o fez ficando agora mais perto de Regina. Ela não conseguia pensar direito perto da morena. Era como se sua cabeça parasse de funcionar.— Sobre a Cora. Ela é quem me gerou. E só isso. O plano dela desde o inicio pelo que entendi, era me usar pra isso. E ela não esperava que eu fosse sobre por a antiga Lady. Não pretendo ser o que ela quer que eu seja.

The Last Word - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora