A Libélula, Daemon e Rhaenyra Targaryen (CONCLUÍDA)

Capítulos 4: Sem saber que estou te despedaçando

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Rhaenyra espreitava os corredores da Fortaleza Vermelha como uma besta temperamental. Ela estava pronta para atacar a menor transgressão, real ou não. Quando ela se preocupou em estar presente, claro. Ela passou o máximo de tempo possível nas costas de Syrax, desesperada para escapar da traição de seu pai e de seu ex-amigo.

A única pessoa que escapou de sua ira foi seu tio.

Daemon Targaryen era seu único confidente atualmente, um papel que ele parecia apreciar. Eles passaram muitas horas juntos com cabeças de platina, cuspindo veneno sobre o pai dela e 'a prostituta Hightower', como agora se referiam a Alicent. Daemon sempre se irritou com a amizade entre sua sobrinha e a garota Hightower, em parte por causa de seu ódio por Otto, mas também porque achava a própria Alicent totalmente insípida. O que a impetuosa Rhaenyra poderia ver em alguém tão aquoso quanto Alicent?

Qualquer um poderia ter apontado para ele que a natureza gentil e atenciosa de Alicent significava que muitas pessoas na corte valorizavam sua amizade, mas Daemon, tendo vivido a maior parte de sua vida sem o calor da bondade ou consideração humana, considerava erroneamente essas coisas como fraqueza. E Rhaenyra, mimada e protegida como era, não poderia explicar isso a ele independentemente. Ela sabia apenas que Alicent era boa e atenciosa, sua experiência lhe dizendo que seus desejos e necessidades eram idênticos aos de Rhaenyra.

Tudo o que a princesa entendeu foi que ela havia sido terrivelmente ferida. Por duas pessoas que ela amou profundamente. E desta vez, lágrimas e acessos de raiva não funcionaram. Rhaenyra nunca considerou o porquê; ela estava acostumada a receber o que procurava. O rugido dentro dela bloqueou tudo e todos. Sua raiva a ensurdeceu e a cegou. Sua mãe estava morta e agora seu pai havia roubado seu amigo mais verdadeiro . E Alicent havia permitido .

Rhaenyra se encontrou com Daemon na parte inferior da escada principal, bem a tempo de ver um Meistre passar voando.

"A prostituta está doente", disse ele. Seu sorriso dançou nos cantos de sua boca.

A princesa franziu o nariz e, com a voz cheia de pregos, "espero que seja sério. Espero que isso a mate, porra.

Daemon riu e passou o braço em volta da sobrinha. Juntos, eles passearam para fora na luz do sol brilhante.

Os dois Targaryens passaram a manhã juntos, despedindo-se quando Daemon se dirigiu ao campo de treinamento. Rhaenyra foi até a única parte da Fortaleza que garantiria um pouco de paz – a biblioteca. Antigamente, ela detestava passar o tempo estudando na grande sala que cheirava a papel mofado e poeira, preferindo que Alicent lesse as lições para ela. Mas agora....

Os olhos de Rhaenyra arderam quando ela se acomodou em um canto para fingir ler um livro. O tomo da história valiriana fez pouco para distraí-la, especialmente porque parecia que os servos estavam sussurrando mais do que o normal. Fechando o livro com força, a princesa saiu pisando duro da biblioteca.

Ela vagou pela Fortaleza sem rumo, parando apenas quando percebeu, chocada, que estava no corredor que levava aos aposentos da Mão. Rhaenyra parou por um momento, desejando que as coisas pudessem ser diferentes.

Ela acordou de seu devaneio quando uma criada saiu dos aposentos de Otto. A serva fez uma reverência ao passar pela princesa e a primeira coisa que Rhaenyra notou foi um cheiro forte e metálico. A empregada carregava uma grande trouxa de lençóis ensanguentados.

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Estava a chover. Daemon cochilava sob o calor do pequeno fogo e Rhynaera deitava-se apático no sofá, ouvindo o tamborilar contra as janelas. Choveu nos últimos dois dias, desde que Alicent adoeceu. Daemon e Rhynaera estavam escondidos em seus aposentos.