A Libélula, Daemon e Rhaenyra Targaryen (CONCLUÍDA)

Capítulo 9: Sua pele se ajusta perfeitamente e seus lábios não mentem

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Alicent acordou com o coração carregado. Era o dia do casamento, ela não entendia por que se sentia assim, deveria estar feliz, exultante, por ter escapado do futuro que seu pai havia traçado para ela. Mas ela não o fez. Na verdade, ela se sentia pior desde a noite em que tentou acabar com as coisas.

Ela lutou para identificar a causa de sua melancolia.

Era o pai dela? Ontem à noite, Otto Hightower tinha bebido, o que era incomum para ele, e começou a se envolver com Alicent novamente. Que fracasso ela foi, como arruinou todo o planejamento cuidadoso dele, como Rhaenyra a desapontaria a longo prazo. Alicent sentiu pontadas de ansiedade com esse último pensamento. Parecia tão ridículo quando Otto cuspiu as palavras para ela em uma fúria bêbada, mas agora... Agora, na fria luz do dia, parecia haver um brilho de verdade neles, por menor que fosse.

Afinal, a princesa havia se desculpado, mas Alicent ainda não tinha certeza se Rhaenyra realmente havia entendido . Ela realmente entendeu a impossibilidade da situação de Alicent? Como ela tinha sido presa como um animal caçado? Alicent começou a chorar. Ela chorou silenciosamente, as lágrimas vieram de um lugar profundo dentro dela, algum claustro primordial que estava além de todo som e expressão. A onda de dormência subiu para sufocá-la. Alicent decidiu encontrar alívio da única maneira que sabia, ela enfiou a mão na gaveta ao lado da cama e recuperou sua faca.

A lâmina brilhava na luz da manhã e parecia amigável. Alicent arregaçou a manga da camisola e começou a cortar. Ela cortou mais fundo do que antes, mas a dor e o sangue impediram suas lágrimas. Ela estava condenada a ser miserável para sempre?

Alicent tentou recapturar o calor do dia no jardim quando tudo brilhava dourado e esperançoso. Ela não pode. Havia apenas escuridão e frio.

Nenhum dos dragões a tinha visto desde aquele dia. Logicamente, ela sabia que era por causa do casamento. Como parentes próximos do rei, tanto Rhaenyra quanto Daemon tiveram que enfrentar as expectativas do dia. E Alicent manteve sua palavra ao pai, não aparecendo em público. Mas ela não conseguia se livrar da sensação de que nenhum deles voltaria para ela. Ela temia que seus Targaryen fossem arrebatados pelo furor de um casamento que celebrava a superioridade valiriana. Certamente, eles perceberiam que estavam acima da jovem que mutilou sua própria carne, que não possuía uma gota do velho sangue valiriano.

Alicent ficou imóvel por algum tempo, pouco mais que um fantasma.

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Por todas as medidas, o casamento foi um sucesso retumbante. Laena estava radiante em um vestido tão fino que parecia feito de ondas do mar entrelaçadas com raios de sol. Viserys estava obcecado e os Valeryon estavam rígidos de orgulho. A música era boa, a comida excelente e as danças ficavam mais ousadas com o vinho fluindo livremente.

Rhaenyra desejou que Alicent estivesse lá para se divertir com ela. Eles poderiam ter dançado juntos ou com o tio dela e se empanturrado de doces. Mais uma vez, o pensamento dos três juntos surgiu em sua mente, espontaneamente. Ela se livrou disso. Ela nem sabia se tais coisas eram possíveis ou desejadas. À medida que a noite avançava, a festa tornava-se mais barulhenta. Rhaenyra tinha bebido bastante.

Daemon tropeçou até ela; sua elegância de casamento desgrenhada da folia. "Minha querida sobrinha," ele falou arrastado. "Como você está nesta noite tão auspiciosa?". Ele estava perto o suficiente para que ela pudesse sentir seu hálito, adocicado pelo vinho que ele claramente havia apreciado. Rhaenyra riu, "muito bem, meu querido tio. Embora eu desejasse que nosso amigo estivesse aqui. Daemon não se incomodou com Rhaenyra designando Alicent como amiga de ambos.