A Libélula, Daemon e Rhaenyra Targaryen (CONCLUÍDA)

Capítulo 13: Você está bem

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Se Otto Hightower questionou a ausência de Jason Lannister no dia seguinte, ele não demonstrou. Em vez disso, deu a impressão de que estava ansioso pela festa tanto quanto qualquer um. Ele também não comentou a ausência da filha nos aposentos de Hightower na noite anterior. A essa altura, ele estava acostumado com Alicent indo e vindo quando ela quisesse. A ausência de Lannister era irritante, mas não indicava algum problema.

Na verdade, ele havia vendido a filha ao jovem arrogante em troca de tirá-la da Fortaleza Vermelha e mantê-la afastada. Demorou, mas Hightower finalmente conseguiu bolar um novo plano para suas ambições. A rainha dera à luz uma filha e havia muitos meninos de Hightower que poderiam ser moldados para formar um par apropriado. Laena estava grávida novamente e sem dúvida ele poderia encontrar uma sobrinha ou algo parecido caso ela tivesse um filho.

Foi bom estar no controle novamente.

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Daemon sentou-se no banco da janela, olhando com descrença para a carta que segurava.

Depois que sua sobrinha e Alicent partiram para os jardins, Daemon finalmente voltou sua atenção para a missiva que havia chegado no dia anterior. Ele a abriu com mãos entediadas, esperando que fosse algo sem importância. Talvez um convite de outra casa nobre.

Em vez disso, ficou surpreso ao ver que era do Alto Septão.

Seu casamento com Rhea Royce foi dissolvido.

Ele examinou a carta uma vez, depois mais uma vez para ter certeza de que nem seus olhos nem sua mente estavam pregando peças nele. Com as mãos trêmulas, Daemon leu com mais atenção. As palavras do Alto Septão saltaram da página. A família Royce, cansada da incapacidade de Daemon de cumprir seus deveres conjugais e políticos para com sua esposa e o Vale, fez uma petição para acabar com a união entre o Príncipe Renegado e Rhea Royce.

A opinião de Daemon sobre a sua esposa não era segredo, e era claro para qualquer pessoa que quisesse observar que ele nunca cumpriria as suas obrigações, por isso o Septão atendeu ao pedido. Na carta, o homem dirigiu recriminações aos Targaryen, afirmando a importância da honra pessoal e dos deveres para com sua casa. O velho idiota obviamente esperava que Daemon sentisse remorso por seus fracassos, mas o Príncipe Rebelde só podia sentir exultação.

Seu casamento sempre foi uma pedra em seu pescoço e ele estava finalmente gloriosamente livre disso! Ele mal sabia o que fazer primeiro. À medida que sua mente explodia em mil direções ao mesmo tempo, um único pensamento cristalizou-se acima de todos os outros.

Seus Queridinhos.

Talvez agora houvesse uma chance? Aparentemente, este era o momento ideal para pedir o que ele sonhava desde o casamento real. Ele e a Serpente do Mar foram banhados pela glória de sua vitória, a Rainha estava grávida novamente e Viserys estava pensando que era hora de Rhaenyra se casar. O rei estava de excelente humor, talvez com a disposição certa para atender ao pedido de Daemon.

A esperança explodiu em seu peito, rapidamente apagada pela dúvida. Por mais grandiosas que fossem suas façanhas, Daemon não tinha certeza se elas superavam suas deficiências anteriores. Viserys pode ter falhado com sua filha anteriormente, mas não seria isso mais um motivo para recusar acompanhá-la a Daemon? Para protegê-la de seu tio volátil? E pedir Alicent também?

Ele fez uma pausa. Otto Hightower ainda não sabia o que ele e Rhaenyra haviam feito com Jason Lannister. Mesmo que os restos mortais daquele bastardo presunçoso fossem encontrados, não havia nada que ligasse ele ou a princesa ao crime. Se Hightower suspeitasse de alguma coisa, dificilmente poderia ir até o rei para expressar suas preocupações. Pelo que se sabia, Lannister simplesmente desapareceu.

Do jeito que as coisas estavam, Lorde Otto não poderia recusar a oferta de Daemon sem revelar que havia vendido Alicent para a Casa Lannister. Certamente, ele provavelmente se oporia por outros motivos, sendo as Leis dos Sete o principal. A Mão poderia alegar preocupação com a decência o quanto quisesse, mas no final, Daemon tinha certeza de que seu desejo de se livrar de Alicent e vê-la em uma posição nominalmente respeitável venceria.

Quando se tratava de Rhaenyra...

Viserys poderia ser persuadido?

Foi uma combinação que preservaria a pureza da linhagem Targaryen. Um casamento valiriano seria adequado, além de permitir a posse de duas esposas. Alicent não se preocupava realmente com as expectativas mais convencionais. A curandeira havia dito há muito tempo que era improvável que ela tivesse filhos, então não havia ameaça nisso. E ele já amava Rhaenyra há anos. Juntos, eles poderiam conquistar qualquer coisa, um fogo alimentando outro. Dois dragões mais poderosos juntos, suas chamas sem fim.

Além disso, Daemon sempre conseguia perceber o fato de que ele era muito mais previsível, mais estável, quando estava com Alicent e Rhaenyra. A princesa também ficou melhor tanto em mente quanto em espírito com o apoio de Alicent e Daemon.

Alicent manteve os dois dragões calmos e ronronando. Ela exercia o que talvez fosse o maior poder do Reino - tornando o Príncipe Rebelde e o Deleite do Reino genuinamente felizes. Ela preencheu as rachaduras dentro deles com sua suavidade e juntou os três.

As palavras não eram o ponto forte de Daemon e, infelizmente, ele precisaria confiar nelas para persuadir Viserys a atender ao seu pedido. Repetidamente, o Príncipe Rebelde preparou mentalmente o que diria ao seu irmão.9