A Libélula, Daemon e Rhaenyra Targaryen (CONCLUÍDA)

Capítulo 8: O amor parece ter feito sonhos voadores

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Daemon podia ouvir gritos fracos, mas inconfundíveis. Estava vindo da mesma direção que ele estava indo, os aposentos da Mão. Ele sentiu falta de sua sobrinha no café da manhã e seu tempo desde então foi tomado por Corlys e planos para lidar com a situação nos Degraus. Agora seus pés o levaram para a câmara de Alicent por instinto, sabendo que era onde Rhaenyra era mais provável de ser encontrada quando não estava nas costas do dragão.

Ambos os Targaryens passaram mais e mais tempo com Alicent neste último tempo. Faltava uma semana para o casamento e a garota Hightower havia se tornado um refúgio. Seu quarto não era apenas uma fuga da loucura de uma celebração real, a própria Alicent estava sempre tão calma. Sempre que eles discutiam negócios da corte, ela só falava para oferecer pensamentos ou sugestões bem fundamentadas, contente em deixar os dragões debaterem apaixonadamente entre si. O Príncipe Renegado estava começando a achar a presença dela... reconfortante. Ela não era tão estúpida ou chata como ele havia suposto, ela estava tão obviamente acostumada a ser anulada e exagerada que raramente se expressava.

Daemon agora acrescentou a negligência de sua filha à sua lista mental de incompetências de Otto Hightower. Alicent era inteligente e observadora, boa demais para ser desperdiçada nas intrigas da Mão ou na complacência de Viserys. Ele não tinha certeza de quando começou a ver a jovem separada de seu pai ou mesmo de Rhaenyra, mas a mudança não foi totalmente indesejável.

Não, isso não era verdade. Ele sabia quando tinha começado. Na verdade, era uma coisa insignificante, nem valia a pena pensar nisso, disse a si mesmo.

Alicent havia consertado sua capa. Oh, não a coisa toda. Apenas um pequeno rasgo perto da bainha. Ele nem a viu fazer isso, ela deve ter sido tão ágil com a agulha. Ele e Rhaenyra passaram outra tarde chuvosa nos aposentos da Mão, ele só notou o conserto na manhã seguinte. Quando ele apontou para a princesa, ela reconheceu a costura como sendo de Alicent. Isso não deveria ficar em sua mente, mas... ele não havia pedido a ela para fazer isso, um servo teria chegado a isso eventualmente. Ela nem tinha mencionado isso.

O Rogue Prince não estava acostumado com pessoas fazendo coisas para ele porque elas... queriam. A maioria de suas interações eram de natureza transacional. Ele pensou em Mysaria, a coisa mais próxima que ele tinha de uma fonte de afeto. Ele tinha certeza de que ela gostava dele genuinamente, mas duvidava que ela fosse consertar suas roupas sem ser solicitada ou, na verdade, sem ser paga. Parte disso foi culpa dele, sem dúvida. Seu raciocínio rápido e língua afiada fizeram muito para dissuadir as pessoas de procurar sua companhia por si só.

Mas Alicent ainda não o proibira de visitá-lo. Ela parecia confortável em sua presença; ela até o provocava ocasionalmente. Ela não deve achá-lo completamente odioso, então, não importa a opinião de seu pai. Essa percepção foi inquietante no início, mas agora era bom saber que ele estava fazendo algo que faria a Mão tremer de raiva se descobrisse. Falando nisso.....

A gritaria cessou abruptamente com o estrondo de uma porta se fechando. Otto Hightower esbarrou imperiosamente no príncipe. Daemon devolveu o breve aceno da Mão com um sorriso de escárnio. Uma vez que a boceta Hightower estava fora de vista, Daemon entrou em seus aposentos e se dirigiu para a porta de sua filha. A fonte de um som abafado revelou ser a própria Alicent. Ela estava sentada no baú ao pé da cama, chorando baixinho. Não havia sinal de Rhaenyra.

Daemon parou, sem saber se deveria entrar. Ele nunca tinha ido ver Alicent sem a presença de sua sobrinha. Ele certamente nunca a tinha visto em tal estado antes. Antes que ele pudesse escapar silenciosamente, Alicent olhou para cima. Limpando o rosto com as mangas (uma ação muito anti-Alicent), ela se levantou: "Olá, meu príncipe. Rhaenyra ainda não está aqui, mas..." ela parou. "Por favor, perdoe-me por parecer tão bagunçada," ela tentou se desculpar.