A Libélula, Daemon e Rhaenyra Targaryen (CONCLUÍDA)

Capítulo 10: Quem pode dizer se o seu amor cresce

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Meus sinceros agradecimentos a todos que leram esta história. Sua gentileza tem sido maravilhosa e estou grato por ter encontrado esta comunidade. Estou me preparando para fazer algo que sempre disse que nunca faria – começar outra história antes de terminar a primeira. Ainda vou terminar este, é claro, mas tenho outra ideia rondando na minha cabeça e ela não me dá paz, então talvez precise iniciá-la antes do planejado. O mesmo fandom, abordagem diferente, ainda é uma solução porque estou eternamente casado com finais felizes, mesmo quando acho difícil escrevê-los.

Agora, vamos viajar para o Wild Blue Yonder.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

No final, foi simples. Tudo o que Daemon precisava fazer era ser visto na companhia de Alicent e de sua sobrinha. Ele fez questão de mostrar a boa natureza entre eles, a amizade (ninguém precisa saber a natureza exata do relacionamento deles) e, o mais importante, a lealdade um ao outro.

Sussurros agora seguiam Alicent onde quer que ela fosse, rumores voando grossos e rápidos. Rhaenyra simplesmente continuou como sempre, ela e Alicent passando todo o tempo juntos e muitas vezes acompanhadas por Daemon. Os dragões sabiam que se agissem como se nada estivesse errado, como se nunca tivesse havido qualquer inimizade entre eles, a conversa morreria. A fofoca só florescia quando era alimentada, os boatos matavam de fome e eles murchavam como vinhas velhas. Como poderia haver algo errado quando não havia evidência de problema?

Às vezes, Daemon ouvia os sussurros dos servos e nobres, tudo o que precisava fazer era enviar um aviso na direção deles ( você não poderia ser estúpido o suficiente para dizer isso ) e os grupos fugiam para outros cantos da Fortaleza. A mensagem tácita era clara – o Príncipe Rebelde não toleraria nenhuma conversa sobre a garota Hightower. Embora ele logo estivesse nos Degraus, ninguém queria arriscar sua ira. Sua reputação de mau humor e comportamento errático lhe serviu bem.

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Foi estranho para Rhaenyra quando Daemon insistiu em afiar a faca de Alicent.

"Por que você tornaria mais fácil para nossa estrelinha se machucar?" ela exigiu incrédula depois que ele insistiu que Alicent o entregasse.

"Porque ela continuará fazendo isso enquanto precisar de conforto," ele explicou enquanto Alicent lhe passava a lâmina dobrada do bolso do vestido. "Você não vai?" Ele perguntou a ela. Alicent sabia que ele não a estava julgando, apenas afirmando um simples fato. Ela assentiu.

"É mais fácil causar danos não intencionais com uma lâmina cega do que com uma lâmina afiada." Rhaenyra se acalmou, mas ainda parecia confusa. "Alicent pode pressionar com muita força ou a lâmina pode dar errado." Ele deslizou a pedra de amolar apenas no fio da faca. Ele apertou a mão dela enquanto a devolvia e olhou em seus olhos castanho-mel, olhos que lhe ofereceram cuidado e compreensão sem pedir nada em troca. "Mantenha-o afiado. Use-o apenas quando realmente precisar. E," aqui ele pegou a mão da princesa também antes de continuar. "Lembre-se de que voltarei para casa, para vocês dois."

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Foi o último dia de Daemon antes de partir. A população da Fortaleza havia se recuperado da festa selvagem em torno do casamento real, e ele e a Serpente do Mar estavam tão preparados quanto possível para a guerra em que estavam entrando. O Príncipe Rebelde tinha acabado de sair do Poço do Dragão, querendo ter alguns últimos momentos de paz com Caraxes antes que o inferno começasse.

Agora, ele entrou em uma das passagens secretas que abriam caminho através das paredes da Fortaleza Vermelha. Seus passos eram leves e seu ritmo acelerava à medida que se aproximava de seu destino. Os três reorganizaram os móveis do quarto de Rhaenyra, permitindo acesso livre à entrada. Daemon deu um empurrão firme contra a parede falsa e saiu para a sala bem iluminada, bem a tempo de ouvir o grito de prazer da Princesa.