chapter seven; do you get déjà vu?

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Do you get déjà vu?
Do you get déjà vu? Huh

Deja vu - Olivia Rodrigo

Boston, Massachusetts
1 de agosto de 2020.

Liam Davis.

... depois de tanto tempo eu realmente não sei por que ainda escrevo sobre ela.

Escrever foi a forma que encontrei de por pra fora tudo que aquela pequena demonia deixou quebrado dentro de mim.

Alex Roiall foi embora a quatro anos e não teve um maldito dia em todos esses anos que eu não acordo e durmo pensando nela.

Nos primeiros sete dias eu fui a casa dela para saber como ela estava, já que ela ainda estava com a maldita suspensão, mas todas as vezes um empregado da casa me mandava embora pois supostamente o pai dela havia a colocado de castigo pela suspensão.

Mandei mensagens pra ela e não obtive resposta alguma o que me fez pensar que o babaca do pai dela tomou seu celular.

Então decidi aguardar até a semana seguinte que seria quando ela voltaria a escola, mas para minha surpresa ela também não apareceu, mas o pai dela sim, e foi ali que descobri que ela iria para o intercâmbio na França.

Aquilo foi um choque pra mim, mas não iria desistir da minha loirinha por uma porra de intercâmbio.

Mas nada impediria ela de desistir de mim.

E foi o que ela fez e deixou bem claro nas suas míseras cinco mensagens.

As mensagens que ficaram tatuadas em minha memória.

"Liam, meu pai me disse que já te contou sobre o intercâmbio"

"Então peço que por favor me deixe viver esse intercâmbio, em paz"

"Não sei o que você sente mas eu não posso retribuir, sinto muito"

"Espero que fique bem e siga em frente"

"E por favor, esqueça de mim e de tudo que envolva um nós que nunca existiu da minha parte"

Porra, essa merda doeu.

Depois disso fiz o que ela me pediu e à deixei em paz e segui em frente.

Comendo a melhor amiga dela e como até hoje.

Na minha cabeça, queria que Clare contasse a Alex para ela sentir um terço da porra da dor que eu senti com aquelas mensagens fodidas dela.

- Oi lindinho - Clare chega de repente tirando o caderno da minha mão me dando um selinho.

Puxo o caderno da mão dela rapidamente a olhando com uma carranca.

- O que eu já te disse sobre demonstrações de afeto Clare? - ela cruza os braços sobre o peito - e nunca mais toque nas minhas coisas - cuspo as palavras.

Sim, eu posso estar sendo um babaca mas primeiro que eu nunca deixei de ser, e segundo que já perdi as contas de quantas vezes disse a Clare que é apenas sexo o que eu tenho com ela.

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