Capítulo 11 - Seja o que for

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Juntos, armados e confiantes, era assim que todos se sentiam enquanto lutavam contra vampiros sanguinários, o sangue que se espalhava por todos os corredores era muito, mas eles corriam e desviavam de todos a sua frente. Abby, Sarah e Draven, junto com Cris, iam correndo para achar a sala do comandante, que após descobrirem que era marido do humano, acharam que seria mais fácil.
O percurso estava cheio de vampiros, mas eles davam um jeito, acabando com todos os que os ameaçavam.

— Abby!!! Na esquerda!!– o maior gritou para a jovem.

A garota se virou rapidamente, pegando sua faca e rasgando a barrigada do vampiro, o maior se aproximou e derrubou outro vampiro, logo a garota se apoiou no maior e saltou em direção a outro vampiro, enfiando a faca na cabeça do mesmo fazendo o sangue respingar em seu rosto.

— Boa!– o maior puxou a garota beijando seus lábios.
— Eca!– a menor exclamou, fazendo os dois pararem e olharem para a mesma.
— Adoro momentos românticos, mas acho que deveríamos continuar!!– o rapaz falou fazendo os dois se separarem e seguirem adiante.

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O grupo continuou até chegar em uma área aberta, onde tentaram chegar até uma porta, porém vários vampiros começaram a aparecer, e então aquele cientista de antes apareceu, porém ele estava mais horrendo, como se tivesse terminado de se transformar.
O vampiro ficou adiante dos quatro, fazendo os mesmos recuarem um pouco, uma voz pode ser escutada e logo um outro vampiro se aproximou, ele era alto, cabelo castanho raspado de um lado, olhos profundos e presas muito afiadas. Suas roupas militares chamavam muito atenção, porém o que chamava mais atenção era o cordão com um cartão pendurado.

— Ora, ora, ora… quando vocês chegaram, eu já esperava que fossem criar uma confusão aqui.
— Confusão? Isso não é nada comparado às atrocidades que estava tramando.– a jovem falou encarando o vampiro.
— O que? Acha que aquilo eram atrocidades, só estávamos dando um jeito de alimentar a todos.
— Isso não é normal!!!! Você nem está pensando na vida dessas mulheres e homens!!!
— São só humanos, são descartáveis.
— Descartáveis?!!! Você acha que seu esposo é descartável?!!!– Abby falou puxando Cris.

O homem olhou para o vampiro e seus olhos se encontraram, o vampiro olhou e analisou ele e logo riu, riu como se não significasse nada para ele. A jovem sentiu ódio, ela tentou avançar no vampiro, mas o maior impediu, ele sabia que ela não estava pensando direito agora.

— Vamos lá. Ele também é só um humano, acredito que tudo isso faça parte da evolução, e a prova de que evoluímos é dominar tudo, sem humanos, sem fraquezas, servem apenas como alimento e nada mais.
— Como pode dizer isso?– Draven falou olhando para o outro vampiro.
— É mesmo. Eles também servem para o prazer, se não for por isso, não sei porque está do lado deles. Você também pequena, tão fofa, mas insiste em ficar do lado desses humanos.
— Ela não é só uma humana! É minha irmã!!
— Que atitude. Se pensam assim, acho que deveriam morrer logo.– antes de sair, ele sussurrou no ouvido do outro vampiro.

Os vampiros ao redor estavam parados, mas foi só questão de tempo até o cientista dar o sinal e todos irem para cima do grupo. Eles eram quatro, mas sabiam o que precisavam fazer, e lutariam até o final.

Abby rapidamente pegou sua arma e acertou a maioria deles, enquanto Sarah pulava entre os vampiros e rasgava suas gargantas, Draven segurava a menor e a jogava para cima, logo a mesma caía em cima dos vampiros acertando seus peitos com seus pés, quebrando suas costelas com o impacto. Cris apesar de não saber direito o que fazer, conseguiu se virar bem, desviando de alguns dos vampiros e logo acertando suas cabeças com um facão, o qual tinha achado dentro do armazém, um dos vampiros tentou ataca-lo mas logo Abby acertou o mesmo com sua arma.
Os quatro estavam atacando e revidando contra os vampiros, porém mesmo ganhando, apareciam mais e mais, foi então que Draven teve a ideia de distrair eles para que o resto pudesse ir atrás do comandante, a princípio Abby não concordou, mas essa era a única forma de conseguirem chegar a algum lugar.

A Caçada: Banho de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora