Do lado de fora os vampiros viviam suas vidas normalmente, alguns sem consciência absoluta e outros com um pouco dela mas que ainda eram manipulados e só conseguiam viver se tomassem sangue, porém nunca se haviam questionado da onde se vinha o sangue que eles tomavam.
Os três que agora estavam separados, estavam dentro do principal centro da cidade vampira, a verdade a qual ninguém sabia, os vampiros do oeste não eram só vampiros, eram cientistas que ergueram esse lugar, transformaram uma simples fábrica em um centro de distribuição de sangue humano. Abby como humana, estava presa em uma sala onde não tinha escapatória e quando saia de lá era para a drenagem de seu sangue, ela se sentia fraca toda vez que era submetida a isso, e a cada pouco de sangue que saia de seu corpo, ela torcia para que Draven e Sarah dessem um jeito.
Enquanto a jovem estava presa e sendo usada, sua irmã e o maior se aproximavam mais dos vampiros, agiam como eles para terem sua confiança e logo conseguiriam descobrir onde estava a cura, a qual sabiam que existia porque os vampiros chegaram a comentar, mas não sabiam onde ela estava dentro daquele lugar imenso.
Draven e Sarah estavam junto de outros vampiros, em um lugar onde se alimentavam, como uma cantina para os vampiros. A menor em todo momento se segurava na perna do maior e o acompanhava para ninguém tocar nele, enquanto isso o maior protegia ela e pensava em uma maneira de tirar Abby de onde fosse que ela estivesse, mas não podia pensar nisso agora, estava concentrado em descobrir o esconderijo da fórmula para depois salvar Abby.
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— Reformamos todo o lugar para atender aos nossos requisitos, logo mais fizemos a instalação dos computadores e outras máquinas.– um dos vampiros explicava para Draven e Sarah enquanto caminhavam por um grande corredor.
— Vejo que a estrutura é boa, conseguiram arrumar o lugar de uma maneira imperceptível.
— Esse era o objetivo.
— Claro. E onde é feita a extração?
— A extração do sangue é feita na sala de extração, com equipamentos adequados. Extraímos mais de 5 litros de sangue por hora, temos humanos o suficiente para isso. Os humanos pequenos não nos servem para a extração, então estamos desenvolvendo uma fórmula para o crescimento antecipado.
— Pretendem transformá-los em adultos?
— Claro!! Somente os adultos suportam a extração, mesmo que fiquem fracos, o levamos para suas cúpulas e lá eles descansam, são alimentados para que no dia seguinte seja extraído mais sangue.
— É realmente muito interessante, mas… no caso de um vampiro se descontrolar e morder um dos humanos, o que fazem?
— Bom, isso nunca aconteceu, e nunca acontecerá.
— E se acontecer?
— Porque quer saber sobre isso? Está muito interessado nesse assunto.– o vampiro disse um pouco incomodado e provavelmente achando a pergunta suspeita.
— Simples curiosidade, já que não se sabe o que pode acontecer por nossas costas.– o maior falou olhando para o vampiro.
— Hum… caso acontecesse, nós mantemos a tão falada pelos humanos, a tal “cura” em um compartimento seguro. Se esse fosse o caso, provavelmente usaríamos ela, mas somente se humano fosse muito importante.
— Se caso esse humano fosse a principal fonte de alimento.
— Exatamente, inclusive! A humana que trouxeram está rendendo muitos lucros para nós, o sangue dela é o mais saboroso e com um pouco apenas já é capaz de alimentar um vampiro adulto.
— Que bom saber, ficamos felizes de estar contribuindo.– a menor falou.
— Com toda certeza. Nós já a avaliamos e agora iremos começar a reprodução.
— Reprodução?!!– Draven falou chocado.
— Sim, antes dela, tínhamos um humano do sexo masculino que também tinha um sangue muito bom, apesar de que o sangue dela é ainda melhor. Iremos fazer os dois reproduzirem, assim teremos um humano com um sangue ainda mais saboroso.
— Isso é…– Draven estava um pouco revoltado mas respirou fundo e seguiu com o plano.– Maravilhoso!
— Com toda certeza.
— Iram fazer isso quando?
— Hoje!
— Mas… os dois não devem estar cansados após a extração?
— Bom, talvez sim, mas eles não podem evitar.
— Talvez fosse melhor se eles tivessem mais energia, até porque assim não vão conseguir fazer muita coisa.
— Porque parece estar relutante com a ideia da reprodução?– o vampiro falou suspeitando do maior.
— Não estou relutante, só estou dizendo isso pela saúde deles, até porque eles podem ficar doentes e até morrer se não descansarem.
— E como…
— Eu sou médico!! Ou pelo menos era até tudo começar.
— Ah!!! Nesse caso… vamos ir avisar, assim você pode aproveitar e examina-los para sabermos se será bom.
— Claro.
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A Caçada: Banho de Sangue
VampirTodos já ouviram histórias sobre vampiros, ou até mesmo já viram filmes, e bom... eu sempre achei que eram apenas coisas de mentirinha, nunca pensei que pudessem existir na vida real, mas um dia... tudo mudou. Quando aqueles animais, morcegos vampir...