Capítulo #5

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- Ni..cole... O que foi isso?
- Não fala nada, Manu, só me escuta, depois você pode falar o quiser. Ela faz um positivo com a cabeça. - Fecha os olhos novamente, eu não vou te beijar.
- Mas, Ni...
Eu a interrompo. - Me escuta, e fecha os olhos. Ela obedece.
- Manu, eu não vou consegui explicar o que sinto por você, nem se eu ficar a madrugada toda aqui, então eu só sinto, e o que sinto é forte demais, mesmo que você não queira, eu precisava te falar que gosto de você, eu estaria disposta à largar tudo pra ficar com você, pra você ser minha, eu tenho ciúmes de você, eu te desejo de todas as formas (senti sua respiração, mais ofegante), eu queria poder sonhar com você, dividir todas as sensações, ser mais que amigas, eu queria que fosse inteiramente minha, eu amo seu sorriso, seu jeito mandão (ela sorri), tudo em você me atrai, eu não vou te pedir mais do que pode me dá, sei que não curte meninas.. Mas eu preciso de ao menos uma chance de te mostrar,que pode ser feliz. Eu quero te dá esse cordão, tem um grão de arroz e nele ta escrito: eu te protejo, porque é o que sempre vou fazer por você. Pode abrir os olhos...

- Ni, eu não tenho palavras.. Eu não sei oq falar.
- Não fala, só me abraça. Ela me deu um abraço, bem apertado, eu sei que ela estava confusa, não sei mais como seria daqui pra frente.
- Sabe Ni, eu não sei se sou lésbica ou se sinto o mesmo por você, eu nunca te olhei com esses olhos, eu nem sabia que você era lésbica.
- Eu não te peço nada agora, não vou e nem posso te forçar, eu espero você se decida, mesmo que seja um não, eu vou esperar.
- Não Ni, eu não, eu não, eu... To confusa, mas sabe, eu gostei de tudo, do beijo, de tudo que falou..
Nicole então,chega mais perto e desse vez eu me levanto, estávamos de baby doll, aqueles bem infantis, eu com o da Minnie e e a Nicole com o do Mickey. Baby doll, roupa fina e nossos corpos acusavam a sensação que estávamos sentindo, principalmente eu, que sou virgem em pleno 17 anos. Nicole sabia disso, e percebeu o meu estado, me levantei e fui na cozinha, precisava me afastar um pouco da Ni, bebi um copo de água e voltei, minha casa tava muito escura, percebi que começou à chover forte lá fora, até trovões, dava pra ouvir, eu que sou meia medrosa, acabei dando um grito,no último trovão, Nicole correu e me abraçou, dessa vez estava ainda mais difícil, me segurar, fui me soltando e nossos rostos tbm, de modo que ficamos olho no olho, Nicole chegou mais perto e me beijou, me encostou na parede, e senti toda sua pegada, ela me beijava, e beijava meu pescoço e mordia minhas orelhas, nossa química parecia de anos, tudo se encaixava, meu corpo estava completamente em euforia, os hormônios à flor da pele, senti as mãos de Nicole, em minhas pernas e afestei-a. Ainda meio sem fôlego, falei:
- Naaao, Ni. Precisamos parar, onde vamos chegar se continuarmos? Não chega mais perto, por favor.
- Desculpa Manu,achei que você também estava gostando, não era minha intenção.
- Tudo bem, Ni, eu exagerei, só vamos terminar de assistir o filme e depois dormir, ta bem?
- Tudo bem, desculpa mais uma vez.. Ela falou, cabisbaixa.
A noite ficou agitada demais, e achei melhor parar por ali, acabei ficando com sono e dormindo no colo da Ni.

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Minha lésbica vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora