Olhos vermelhos.

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WEDNESDAY ADDAMS

Abri meus olhos que ainda estavam pesados pelo sono.

Passei as mãos sobre o meu rosto em busca de tirar um pouco do sono que havia em mim, olhei para o relógio que estava sobre a parede na frente da minha cama.

marcava 03:00.

Merda, tenho aula daqui a pouco e acordei no meio da noite.

Me virei para tentar voltar a dormir, mas assim que fechei meus olhos novamente escutei passos pelo corredor.

Abri os olhos novamente.

Estranho, Em e Jeremy não ficam nesse corredor.

Me levantei da cama para ver quem estava andando pelo corredor a essa hora da noite, mas assim que coloquei minha mão sobre a maçaneta senti um calafrio subir em mim.

Soltei a maçaneta me afastando assustada da porta tão rápidamente que bati minha mão sobre a minha bailarina de porcelana, que estava encima da cômoda fazendo a mesma quebrar em varios pedacinhos sobre o chão.

Merda.

O que foi isso?

Mas então, um arrepio subiu em meu pescoço, como se eu sentisse que alguém estivesse me observando atrás de mim.

Olhei para trás abruptamente e me deparei com a minha sacada que estava fechada.

Andei alguns passos até a mesma para ver através da porta de vidro.

E quando eu olhei, senti o chão sobre meus pés sumir e meu coração que estava tão acelerado pareceu parar.

Ali no meio da floresta, havia alguém tão sombrio e escuro quanto a noite, quase não dava pra vê-lo se não fosse por seus olhos vermelhos brilhantes me olhando como uma promessa.

BEEP BEEP BEEP

Acordei abruptamente me sentando na cama ofegante.

Olhei ao redor ainda ouvindo o som irritante do meu alarme, e fiquei aliviada ao ver que aquilo não passou de um pesadelo.

Suspirei aliviada e desliguei meu alarme tão barulhento.

Porra, que sonho foi aquele.

A sensações que senti foi tão real.

Olhei para minha sacada ainda sentindo os vestígios do sonhos que tive.

Me levantei da cama indo até a sacada, abri a mesma e olhei para fora vendo a mesma visão do sonho, só que iluminado pelo sol, e claro sem os olhos vermelhos que me encaravam.

Escutei a porta atrás de mim se abrir, mas continuei olhando pela janela hipnotizada para o lugar onde o suposto "bicho" estava.

— Bom dia, querida. - Escutei Emma dizer assim que abriu a minha porta. — Se arrume logo, se não vai se atrasar para o primeiro dia.

Olhei para trás olhando para ela sorrindo
amigavelmente, para que ela não visse como ainda estava chocada com o sonho.

— Já estou indo, não demoro. - Eu disse me virando outra vez.

FALANDO NO DIABO - (WENCLAIR G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora