Os príncipes Lucerys e Saera pousaram com seus dragões em Ponta Tempestade, o clima estava frio e um vento forte incomodava Saera, cujo os cabelos prateados voavam e embaraçavam. Foram levados para dentro do castelo pelos guardas e postos em frente a lorde Borros Baratheon. Saera segurou o braço de Lucerys quando olhou para o lado e viu Aemond. Tio e sobrinhos trocaram olhares venenosos e Lucerys se voltou para lorde Baratheon.
— Olhe essas criaturas infelizes, meu senhor. — Aemond riu. — Estão molhados pela chuva ou se mijaram de medo?
— Medo de você? — Saera questionou venenosa.
— Tenho uma mensagem da minha mãe, a rainha. — Lucerys só se dirigiu a lorde Borros.
Aemond avançou a arrancou a carta da mão de Luke.
— Ele quis dizer a prostituta de Dragonstone. — Aemond riu.
Os guardas interviram e a carta foi levada para Borros.
— Hoje mais cedo recebi um emissário do rei. — Borros disse coçando a longa barba. — Parece que a Casa do Dragão não se decidiu sobre a sucessão. Onde está o maldito meistre?! — Borros gritou enquanto um dos guardas buscava o meistre.
Poucos minutos depois o meistre chegou e começou a ler o pergaminho, entreolhou para os príncipes Velaryon e sussurrou algo no ouvido de lorde Baratheon. Borros franziu a sobrancelha e coçou a barba, depois olhou para Luke com expressão de desprezo.
— Se sua mãe deseja me lembrar dos juramentos de meu pai e que eu jure lealdade, garoto, com qual de minhas filhas você se casará? — Borros perguntou apontando para suas filhas. — Escolha uma.
— Não estou livre para me casar, senhor, estou noivo de minha prima Rhaena. — Lucerys disse.
— Foi o que pensei. — Borros cuspiu. — Volte para Dragonstone e diga para a vaca da sua mãe que o senhor de Ponta Tempestade não é o cachorro que ela possa assoviar quando precisar.
Luke e Saera se viraram para sair do salão redondo, mas ouviram alguém puxando a espada. Os dois se viraram e viram Aemond se aproximando.
— Pare, Strong. — Aemond cuspiu. — Pague a divida que tem comigo.
Aemond arrancou o tapa-olho o jogou no chão, para mostrar a safira embaixo.
— Sua prima tem uma faca, como você tinha na época, arranque seu olho e o deixo ir. — Aemond rosnou. — Um serve. Pretendo dar de presente para a minha mãe.
Saera franziu a sobrancelha e segurou com força o punho de sua faca presa no quadril.
— Ninguém vai lutar. — Saera disse séria.
— Viemos como mensageiros. — Luke completou a frase da prima.
Aemond avançou. — ME DÊ O SEU OLHO!
— PAREM! De baixo do meu teto não! — Borros Baratheon gritou se levantando de seu trono. — Não admito sangue derramado embaixo de meu teto!
Saera e Luke saíram do salão redondo e caminharam para seus dragões.
— Preste atenção, Luke. — Saera pediu subindo nas costas de Balerion.
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THE DRAGON QUEEN
FantasyRhaella Targaryen nasceu durante a primavera em uma visita do rei e da rainha à Casterly Rock. A princesa Targaryen contava com um ovo de dragão petrificado e força de vontade, já que, Rhaella além de possuir a beleza da Antiga Valiria, os olhos era...