Helaena estava no quarto do marido, ferido na batalha do pouso de gralhas. Aegon tinha metade do corpo queimado e um joelho quebrado, a armadura havia se fundido ao corpo. Ele respirava baixinho, as vezes balbuciava.
— Q-Quem está aí? — ele perguntou com a voz falha pela dor dos ferimentos.
— Sou eu. — ela disse.
Aegon abriu um dos olhos. Helaena estava sentada numa cadeira, vestia um vestido verde-escuro, cabelos presos em uma trança e algumas mechas soltas.
— A dor melhorou? — Helaena perguntou.
Aegon mexeu a cabeça, assentindo. Helaena o olhou.
— Estou triste pelo Aenys. — Helaena disse com dificuldade. — Mas... Acredito que não deveria... Pessoas morrem o tempo todo, principalmente bebês... São tão pequenos, frágeis.
Aegon a ouvia.
— Visenya me evita. — Helaena declarou e cheirou o leite de papoula, e fez uma careta. — Tem cheiro de...
— Merda. — Aegon balbuciou.
Helaena assentiu.
Helaena se levantou e caminhou para a janela, esticou os braços e a fechou.
— Boa noite.
E então ela partiu.
Visenya e Helaena se cruzaram no corredor. A esposa do príncipe Aemond caminhou sozinha até a sala do trono, onde Aemond estava, encarando o trono de ferro.
— Mil espadas dos inimigos derrotados de Aegon. — ela disse se aproximando.
Aemond continuou quieto.
— Valeu a pena o preço? — Visenya perguntou se aproximando.
— Que preço? — Aemond questionou.
— Aegon. Aenys. — ela disse. — Você quer ser rei.
Ela o olhou dos pés a cabeça.
— E mataria seu irmão por isso. — ela concluiu.
Aemond a encarou.
— Me toma por cruel, Visenya. — ele disse em um sussurro. — Não sou eu quem faz feitiçaria.
O rosto de Visenya se manteve calmo.
— Não matei ninguém para isso. — ela respondeu calma. — O sangue de toda essa guerra está nas suas mãos, quando decidiu matar o bastardo.
— Cuidado com a língua. — ele disse andando na direção da porta.
Ela o seguiu, agarrou o braço dele e o forçou a olhar para ela.
— Ou o quê? Me queimará? Como queimou Aegon? Fará Vhagar me engolir? Como fez com o bastardo? Ou talvez cortará a minha cabeça? Como fizeram com o meu filho. — ela questionou séria.
— Nosso filho. — ele disse agarrando o braço dela.
— Meu filho. — ela disse. — Eu gerei, eu dei a luz, eu cuidei! Eu vi ele ser morto por uma dívida que você tinha com a Rhaenyra!
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THE DRAGON QUEEN
FantasyRhaella Targaryen nasceu durante a primavera em uma visita do rei e da rainha à Casterly Rock. A princesa Targaryen contava com um ovo de dragão petrificado e força de vontade, já que, Rhaella além de possuir a beleza da Antiga Valiria, os olhos era...