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Eu estava estático. Minho me olhava de uma forma tentadora, e eu não sabia como responder àquilo.
Ele ficou me encarando por longos minutos: sua respiração perto da minha, seu cabelo cor de mel caindo em seus olhos, sua boca entreaberta: Deus, o que Minho tinha de irritância, tinha de beleza.
Engoli em seco e o empurrei para trás.
— O que foi, Jisung? Você não quer?
Rolei os olhos e o deixei sozinho. Tentei andar sem tropeçar pela biblioteca; meu coração faltava sair pela boca.
Assim que virei o corredor, comecei a apertar o passo, e trombei com quem eu menos queria.
— Jisung, os anos passam e você continua nanico — quando não é um demônio, é o outro. Felix.
— Melhor ser baixinho que um bicho-pau.
Felix riu soprado, e eu aproveitei a deixa para sair correndo dali. Deus, onde estava Hyunjin? Me ajude, nunca te pedi nada.
Continuei a correr até encontrar o cosplay de urso-negro asiático e o chutei assim que me aproximei.
— Ji, isso doeu — ele murmurou — está assim porque não foi convidado?
— Quê? — em uma das mãos de Hyunjin, tinha um pequeno pedaço de papel. O puxei de seus dedos e encarei aquela caligrafia horrorosa — não me diga que você está cogitando a possibilidade de ir nessa festa.
— Ah, Ji! Vai ser legal — Hyunjin disse empolgado. Revirei os olhos — você pode ir de penetra, que tal?
— E por quê eu iria nisso?
— Minho vai.
— É lógico que ele vai. Está escrito aí que a festa é na casa dele e... — Hyunjin me lançou um olhar malicioso e eu bati em seu braço — o que está tentando insinuar?
— Eu? Nada.
Suspirei profundamente.
— Você vai me irritar pra caralho se eu continuar dizendo "não", não vai? — indaguei, massageando as têmporas.
— Claro. Nós temos que ir — ele sorriu.
— Inferno — murmurei — passe lá em casa quando estiver próximo do horário, então.
Hyunjin me abraçou e eu quase perdi a vida quando ele me soltou: eu quase parei no final do corredor.
Sério, ele não sabe controlar a força.
[...]
— Festa? — minha mãe indagou.
— Infelizmente.
— Use camisinha — ela deu um sorriso travesso e eu encostei a cabeça contra a bancada. O que eu fiz para merecer isso?
Ouvi a campainha soar e fui até a entrada: Hyun estava parecendo um ser humano normal trajado daquela forma. Estava bonito.
— Vamos, Ji? — ele perguntou e eu assenti.
Hora de aturar gente bêbada e me esconder de um mosquito que transmite uma doença contagiosa: Minretardadismo.
Nós andamos até a casa de Minho, e quando ouvi a música alta, quis sair correndo. Odeio lugares barulhentos. Respirei fundo e acompanhei Hyun até dentro da casa.
Como ele é do time de basquete, se enturmou facilmente com os colegas. E eu, me sentei em algo que parecia um bar.
Não pedi nada para beber, mas fiquei observando o movimento das pessoas: tantas.
— Olha só quem temos aqui — droga. Minho sorriu e se aproximou da onde eu estava sentado — pensei que não viria.
— Essa era minha intenção.
— Ah, Jisung — Minho colocou um copo de cerveja na minha frente e eu arqueei uma das sobrancelhas — vamos transar.
— Q-Quê?
— Estamos nessa festa pelo mesmo motivo — ele molhou os lábios. Deus, que pedaço de mal caminho. Controle-se Jisung — e você sabe mais que ninguém que eu quero te foder.
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Han Jisung, The Virgin | Minsung
FanfictionHan Jisung se torna a vadia de Lee Minho, um garoto irritante, pervertido e que tem um amor não correspondido pelo Han. Isso é uma ADAPTAÇÃO, todos os direitos á @Pinkihyunnie