05 | Jisung manco

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Abri os olhos e o sol estava nascendo. Leves feixes passavam pelas frestas das persianas.  Olhei para o lado e vi um Minho com a respiração suave, deitado de bruços, com o cabelo desgrenhado e a boca levemente entreaberta.

Me levantei e logo senti uma dor nas costas, nos quadris e, principalmente, na minha entrada.

Suspirei.

Eu não podia nem falar que foi efeito da bebida porque não bebi. E não podia falar que não queria de novo, porque agora eu era a vadia de Minho.

E eu gostava disso.

Molhei os lábios e passei a mão pelo meu cabelo, finalmente tendo tempo de examinar o quarto de Minho: nossas roupas jogadas em cada canto, seus livros bem arrumados, o criado mudo organizado, o guarda-roupa perto da cama e a porta do banheiro semi aberta.

Era um quarto comum.

— O que estava esperando do meu quarto? — ele indagou com a voz arrastada. Estremeci.

Olhei para Minho, que agora me encarava com um sorriso travesso nos lábios e acariciava carinhosamente minhas costas.

— Algo bizarro.

Minho riu soprado e se sentou. Alisou meu cabelo e depois se levantou: estava nu. Não sei porquê diabos, mas eu olhei imediatamente para o outro lado. Ao ouvir a porta se fechar, ergui o lençol: eu ainda estava nu.

Procurei minha roupa com os olhos e logo as encontrei. Me levantei rápido, vesti a cueca e a porta foi aberta. Minho riu, se sentou à beira da cama e me chamou.

— Jisung, venha cá — ele estendeu uma mão. Engoli em seco e me virei para ele. Andei até Minho e hesitante, aceitei sua mão, sendo guiado para seu colo em seguida — depois que tomar banho, quero que use uma roupa minha.

— Por quê eu iria para o colégio com uma roupa sua? — indaguei e ri.

— Você é minha nova vadia, princesa — Minho roçou seu nariz em meu pescoço — preciso te mostrar para todos — suas mãos passearam por minhas costas despidas e ele apertou minha bunda. Depois, passou a língua por seus lábios e me lançou um olhar provocador — vou escolher uma roupa para você — ele depositou um beijo seguido de uma leve mordida em meu pescoço.

Respirei fundo antes de me levantar e ir até o banheiro: Minho deixou que eu tomasse banho primeiro enquanto ele pegava algumas roupas. Não demorei para terminar o banho, já que tinha medo de que Minho passasse pela porta e falasse "que tal uma rapidinha?". Se bem que a porta estava trancada. Mas nunca se sabe.

Me sequei, enrolei uma toalha em minha cintura e abri a porta: Minho sorriu, me entregou uma calça rasgada clara com uma blusa de mangas compridas preta. De imediato, senti seu perfume nela. Ele me lançou uma piscadela e entrou no banheiro.

Passei a toalha por meus fios molhados na tentiva de os deixar um pouco secos. Em seguida, vesti a tal roupa e fui inundado com o cheiro suave da roupa e do perfume de Minho: era tão bom sentí-lo.

E eu só não queria admitir isso.

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Han Jisung, The Virgin | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora