Isabella (com fervor): Não podemos continuar vivendo sob o jugo de um governo que não se importa conosco! Chegou a hora de nos unirmos e exigir mudanças! (Diz ela ignorando completamente sua presença).
Edward (com um sorriso cínico): que espetáculo. Uma jovem camponesa se colocando como defensora do povo.
As palavras dele caíram como uma luva de desafio, mas Isabella não se intimidou. Ela ergueu o queixo e enfrentou-o com olhos faiscantes.
Isabella (com ousadia): E por que não deveria? Alguém precisa levantar a voz quando todos os outros se calam.
Edward (com uma risada sarcástica): E você acredita que uma garota como você, jovem e inexperiente, pode entender as complexidades da administração de um reino?
Isabella (com fogo nos olhos): Idade e posição social não ditam conhecimento e compreensão. Vejo a realidade das pessoas comuns todos os dias, algo que você, cercado por mordomias, não é capaz de fazer.
Edward (com uma sobrancelha levantada): Ousada, eu vejo. Mas o que você acredita que pode mudar com suas palavras inflamadas?
Isabella (com determinação): A mudança começa com a voz, príncipe. E as vozes que ecoam nas ruas de nossa vila não podem ser ignoradas para sempre.
Edward (com um olhar de superioridade): Palavras bonitas, mas ingênuas. O poder está nas mãos daqueles que nasceram para governar, não nas mãos de uma camponesa.
Isabella não recuou, suas palavras eram como lanças de coragem. Ela olhou para Edward com intensidade, sem medo de sua presença imponente.
Isabella (com desafio): O poder é concedido pela vontade do povo. Sem o apoio deles, os governantes são apenas figuras vazias.
Edward (com um sorriso irônico): E você acha que pode convencer o povo a apoiar suas ideias?
Isabella (com convicção): Não vou subestimar o poder das vozes unidas. Um dia, príncipe, aqueles que você considera insignificantes podem mudar o curso da história.
Edward observou-a por um momento, seu sorriso cínico cedendo à curiosidade. Ele estava acostumado a desdém e respeito cego, mas havia algo na determinação de Isabella que o intrigava.
Edward (com um tom mais suave): Você fala com tanta paixão... Por que isso importa tanto para você?
Isabella (com emoção): Porque vivemos em um mundo onde os menos privilegiados são tratados como nada. E não vou ficar parada e aceitar isso.
Edward (com um olhar mais sério): Você é obstinada, tenho que admitir. Mas lembre-se de que as batalhas que você escolhe travar nem sempre podem ser vencidas.
Isabella (com um sorriso confiante): A vitória não é o único resultado que importa. Às vezes, o simples ato de lutar já é uma vitória por si só.
Edward observou-a por um momento, algo brilhando em seus olhos que ele não conseguia compreender totalmente. Havia uma chama em Isabella que não podia ser ignorada, uma determinação que parecia desafiar todas as noções que ele tinha sobre o mundo.
Edward (com um gesto de despedida): Vamos ver até onde essa sua determinação a levará, camponesa.
Isabella (com um olhar desafiador): Lembre-se, príncipe, que o futuro é moldado pelas escolhas que fazemos hoje.
Com essas palavras, eles se separaram, cada um voltando para sua própria esfera de influência. No entanto, uma centelha havia sido acendida, uma centelha de curiosidade e talvez até respeito. O destino de Isabella e Edward estava entrelaçado de uma forma que nenhum deles poderia prever naquele momento.
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre a Realeza e o Amor
Romance"Entre a Realeza e o Amor" se passa em um reino fictício no século XIX onde as classes sociais são rígidas e o poder é exercido pela monarquia. O príncipe Edward herdeiro do trono é um homem arrogante acostumado a ter tudo o que deseja mas com um co...