Isabella e Edward caminharam até o ponto onde seus caminhos se dividiam. Por um breve momento, eles trocaram olhares, uma comunicação silenciosa que expressava gratidão e compreensão mútua.
Isabella: (com um sorriso terno) Obrigada por hoje, Edward. Você me mostrou que está disposto a enxergar a realidade dos menos favorecidos.
Edward: (com um aceno de cabeça) Eu que agradeço por me mostrar o que realmente importa. E, bem... você não foi tão insuportável quanto eu esperava. Deu para suportar. (ele sorri de volta)
Isabella riu suavemente, apreciando a sinceridade nas palavras do príncipe.
Isabella: (com um tom divertido) Eu vou considerar isso como um elogio. Até amanhã, Edward.
Edward: Até amanhã, Isabella.
Isabella se afastou lentamente, pronta para ir embora. Quando ela já estava a certa distância, o príncipe Edward, com uma voz ligeiramente elevada, a chamou.
Edward: (gritando suavemente) Isabella!
Ela se virou para encará-lo, esperando suas palavras.
Edward: (com um sorriso) Amanhã, no mesmo lugar?
Isabella devolveu o sorriso, concordando com a cabeça.
Isabella: (com uma expressão amigável) Claro, no mesmo lugar.
E assim, com o acordo feito para se encontrarem novamente no dia seguinte, eles seguiram seus caminhos, ansiosos pelo que o futuro reservava para sua parceria incomum.
Isabela chegou em casa, e sua mãe, ao vê-la, deu-lhe um sorriso caloroso e um abraço.
Mãe de Isabela: (carinhosa) Como foi o seu dia, minha querida?
Isabela: (sorrindo) Foi um dia especial, mãe. Eu tenho muito para te contar.
Isabela ajudou sua mãe com os afazeres domésticos, mas estava absorta em seus próprios pensamentos. Depois de concluir as tarefas, ela saiu para encontrar sua amiga Maria. Elas caminharam pelo vilarejo, conversando sobre a vida e as novidades.
Maria: (sorrindo) Isabela, eu senti sua falta. Você geralmente não vem aqui.
Isabela: (com um sorriso) Também senti sua falta, amiga. Meu pai me autorizou a sair hoje, só não posso ficar até muito tarde.
Maria: (curiosa) Isabela, eu preciso saber se é verdade. Estão dizendo que a camponesa filha do Antonio estava andando nas ruas do vilarejo acompanhada do príncipe Edward e falando com os moradores. Isso é real?
Isabela suspirou, percebendo que a notícia havia se espalhado rápido demais.
Isabela: (resoluta) Sim, Maria, é verdade. Eu quis mostrar ao príncipe a realidade que passamos todos os dias. Mas não foi ideia minha; ele mesmo se propôs a querer saber mais.
Maria, impressionada, não conseguia conter sua empolgação.
Maria: (animada) Como você conseguiu respirar do lado daquele deus grego? Você é muito sortuda, Isabela. Eu já te vejo como uma princesa ao lado dele!
Isabela não pôde deixar de rir com a empolgação de Maria.
Isabela: (rindo) Para de ser maluca, Maria! Eu só estou suportando a presença dele porque é por um bem maior. Só espero que essa história não chegue aos ouvidos do meu pai. Ele não entenderia. Acha que o que eu faço é apenas um ato de rebeldia, e não uma causa real. Ele quer que eu me case, seja dona de casa e tenha filhos. Qualquer um que me conheça um pouco mais sabe que não é só isso que eu quero para a minha vida. Então, eu prefiro que ele não saiba. Tivemos um atrito por causa disso alguns dias atrás, e eu fiquei mal. Minha sorte foi encontrar um amigo que me entendesse.
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Entre a Realeza e o Amor
Romance"Entre a Realeza e o Amor" se passa em um reino fictício no século XIX onde as classes sociais são rígidas e o poder é exercido pela monarquia. O príncipe Edward herdeiro do trono é um homem arrogante acostumado a ter tudo o que deseja mas com um co...