Edward estava furioso. Suas mãos tremiam de raiva enquanto se afastava de Isabella, sua voz ressoando em seus ouvidos como um desafio direto à sua autoridade. Ele nunca havia sido confrontado daquela maneira, e a ousadia dela o atingiu como uma afronta pessoal. Ele apertou os punhos e olhou ao redor, percebendo que alguns trabalhadores ainda permaneciam parados, hesitantes em retomar suas tarefas.
Com passos rápidos e decididos, Edward se dirigiu a um grupo de trabalhadores que pareciam incertos sobre o que fazer. Ele lançou um olhar duro a eles e se aproximou, sua presença imponente ecoando autoridade.
Edward: (com voz firme) O que estão fazendo aqui parados? Não têm trabalho a fazer?
Trabalhador 4: (olhando para o chão, nervoso) É que... Isabella disse que não devemos trabalhar hoje. Ela disse que é um protesto contra os impostos.
Edward: (com um sorriso irônico) Protesto? E vocês acham que ficar parados vai mudar alguma coisa? Essa garota pode falar o que quiser, mas a realeza sempre terá a última palavra.
Trabalhador 5: (olhando inseguro) Mas ela disse que juntos poderíamos fazer a diferença.
Edward: (com um tom de desprezo) E vocês acreditam nela? Uma garota que não sabe nada sobre as complexidades da política e das responsabilidades reais.
Trabalhador 6: (olhando incerto) Mas, príncipe Edward, nós estamos cansados das dificuldades que os impostos nos trouxeram. Ela nos deu esperança de que podemos mudar algo.
Edward: (com um sorriso sutil) Esperança? Vocês acreditam mesmo nesse conto de fadas? Ela é apenas uma florista com sonhos infantis. Não é apropriado que pessoas como vocês sigam cegamente suas palavras.
Trabalhador 4: (com uma voz hesitante) Ainda assim, príncipe Edward, ela tem coragem para falar em nome de todos nós.
Edward: (com uma risada sarcástica) Coragem? O que ela sabe sobre coragem? Ela não sabe nada sobre os desafios reais que enfrentamos.
Trabalhador 5: (com uma expressão determinada) Não estamos pedindo sua aprovação, príncipe Edward. Apenas acreditamos que algo precisa mudar.
Edward: (com um olhar de desdém) Vocês podem acreditar no que quiserem. Mas saibam que essa tolice de protesto não mudará nada. O rei sempre terá o controle.
Nesse momento, um homem se aproximou do grupo, vestindo roupas formais e um broche que indicava seu status como nobre. Era o primo de Edward, Robert.
Robert: (com um sorriso afável) O que está acontecendo aqui, primo? Parece que há alguma agitação entre os trabalhadores.
Edward: (com uma expressão irritada) Esses tolos foram influenciados por Isabella, a florista. Ela os convenceu de que um protesto vai mudar alguma coisa.
Robert: (olhando para os trabalhadores) Ah, entendo. Bem, Edward, talvez seja uma oportunidade para mostrar nossa compreensão com as preocupações do povo. Talvez possamos encontrar um meio-termo, uma solução que satisfaça ambos os lados.
Edward: (franzindo o cenho) Um meio-termo? Você está sugerindo que eu ceda às demandas deles?
Robert: (com um olhar tranquilo) Não estou dizendo para ceder completamente, mas podemos considerar formas de aliviar o fardo dos impostos sobre os mais necessitados. Isso poderia acalmar os ânimos e evitar que isso se torne uma revolta maior.
Edward olhou para o primo, ponderando suas palavras. Embora sua primeira reação fosse de rejeição, ele sabia que a situação era delicada. Um protesto em larga escala poderia levar a uma revolta real, algo que a realeza não podia se dar ao luxo de enfrentar.
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Entre a Realeza e o Amor
Romance"Entre a Realeza e o Amor" se passa em um reino fictício no século XIX onde as classes sociais são rígidas e o poder é exercido pela monarquia. O príncipe Edward herdeiro do trono é um homem arrogante acostumado a ter tudo o que deseja mas com um co...