Em um futuro governado por um regime totalitário, região antigamente conhecida como América do Norte. A capital de Panem, controla 12 distritos e os força a escolher um garoto e uma garota, conhecidos como tributos, para competir em um evento anual...
Olá, como vocês estão? Falei lá no twitter, que o capítulo ia sair na sexta, mas eu sou inconstante e abublé da cabeça. Enfim, estou de volta com 8k de palavras nesta belezinha. Mas vou falar uma verdade pra vocês: A minha pretensão inicial era trazer um capítulo bem maior...
Só que ele seria beeeem maior mesmo. Porém, eu iria demorar bastante para postar novamente, então preferi dividir o conteúdo em dois capítulos.
Ok, esse capítulo foi bem difícil de escrever. Precisei apagar várias cenas e começar de novo, principalmente por causa dos diálogos, foram bem extensos. Além disso, ainda não está exatamente do jeito que eu esperava, mas fiquei satisfeita com o que consegui escrever, espero que vocês gostem, também.
Bom, tenham uma boa leitura. E não deixem de votar e comentar, por favor. <3
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❝Existe um pássaro que acha que morre sempre que o sol se põe. De manhã, ao acordar, ele fica chocado de ainda estar vivo, então, canta uma linda canção. Eu canto toda manhã desde que te conheci.❞
—Inquietos;
(🧭)
Traição. Essa é a primeira coisa que me vem à cabeça, o que é risível, pois não há nenhuma tração. Para que isso ocorresse, deveria ter havido confiança antes. E confiança não fez parte do acordo. Somos tributos. Mas o garoto que se arriscou a apanhar da mãe para me dar pão, o que me equilibrou na carruagem, que insistiu para que Changbin soubesse de minhas habilidades de caçador... Havia por acaso alguma parte de mim, que não pudesse confiar nele?
Por outro lado, estou aliviado por podermos parar com o fingimento de sermos amigos. Obviamente, seja lá qual for a tênue conexão que nós tenhamos tolamente formado, foi destruída. E, já estava mais do que na hora. Os Jogos começam em dois dias, e confiança significará apenas fraqueza. Seja lá o que desencadeou a decisão de Seungmin.
E suspeito, que tenha tido alguma coisa a ver com o fato de minha apresentação, ter superado a dele no treinamento, eu deveria estar inteiramente grato a isso. Talvez ele tenha finalmente percebido que quanto mais cedo aceitarmos abertamente que somos inimigos, melhor para os dois.
— Que bom. — digo. — Então, como será a rotina de treinamento agora?
— Vocês dois, terão cada um, quatro horas com Jisung para a apresentação, e quatro comigo para o conteúdo. — diz Changbin. — Você pode começar com Jisung, Felix.
Não consigo imaginar que coisas Jisung terá de me ensinar num período de quatro horas, mas ele me põe para trabalhar até o último minuto. Vamos para meus aposentos e ele me manda botar uma bata, que vai dos pés à cabeça e calçar sapatos de salto alto, não os que vou usar para a entrevista real, e me instrui acerca de como caminhar. Os sapatos são a pior parte.
