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Assim que a Alex falou, Kayla está fazendo um papel de tonta para acompanhar a reação das crianças e adultos.


– "Quem é a bruxa má?" – Kayla arqueou uma das sobrancelhas perguntando.


– "Ninguém sabe o nome da mulher, mas dizem ser Medusa ou Perséfone e nós da vizinhança chamamos ela de bruxa má, tia Kayla." –


– "Sério? O que ela fez pra ser chamar de ser bruxa?" – cruzou braços e boceja em seguida.


– "Reclamava do porteiro desleixado, mandou abaixar o volume de algumas casas e estragou a festa da vizinha." – falou a Alex, Esmée volta a arrumar e Kayla assente ouvindo e se deita bocejando de novo.


Esmée percebe a Kayla está bocejando muito desde que entrou no quarto, verifica a hora no visor do celular, consta 15:09 e de repente a Kayla pegou a girafa de pelúcia que estava escondido sob travesseiros, Esmée fica com receio e com vergonha de ver o seu amiguinho e Kayla sorriu ladinho.


– "Que fofo o seu amiguinho..." – falou e abraçou a girafa, – "Como se chama?" – brincou acenando e deixa deitado.


– "Eh... P-pu... Pudim." – Esmée sentiu seu rosto ruborizada chamando o nome.


15:40

Foram lanchar na casa do Matteo, Margot trouxe alguns da cafeteria/padaria com o Louis. Falaram sobre a Perséfone de ter aparecido depois de um ano, estão ansiosos no que irá acontecer nesse condomínio, Amber fica boquiaberta e Kayla desviando os olhares dela. Sophia acabou de voltar e para surpresa, foi buscar a Ana, a mãe da Amber e deixar na casa da Luiza.


– "Você está bocejando muito." –


– "Sim... Brincar com o Sam é muito divertido." – falou bocejando, – "É bom, mas agora estou com sono." –


– "Eu também estou com sono, tia! Nunca brinquei muito!" – falou esfregando olhos.


– "O que fez pra ficarem cansados?" – perguntou Margot e os dois entreolharam sorrindo.


– "Pique-pega, pique-esconde, dançamos e cantamos!" – deram uníssono.


– "Com as crianças da vizinhança, Margot." – falou Amber e ela fica com boca aberta.


Contou as brincadeiras que eles se divertiram, Samuel tem interagido bastante que ganhou diversos amigos, ele precisava de um esforço porque não conseguia fazer sozinho e a Kayla ajudou apresentando as crianças. Kayla enfiou o tênis indo à porta de saída, Amber impediu de sair e mandou amarrar os cadarços, não querendo e sua face virou mais séria, Kayla engole seco e voltou no banco para amarrar.


– "Podia deixar dessa vez..." –


– "Não, Margot. Ela precisa se acostumar, ficou muito tempo usando o mocassim ou elástico. Você nem imagina o quanto tem..." – Sophia suspira, – "às vezes, ela está nos fazendo dor de cabeça por ter vários tênis." –

Minha bébé...Onde histórias criam vida. Descubra agora