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A Kayla contou o dia especial e as duas não se tocaram que era hoje o aniversário do namoro, como ela se lembra depois de tantos anos do acidente de carro? Era sexta ou sábado, todo final de semana era liberado dos alunos que ia para ao centro e aquele dia, a Kayla decidiu ir devido à Scarlett que chamava toda hora para comprar roupas de fantasia. Se aquele dia não acontecer, elas nunca vão ser, o rumo seria muito pior do que imagina. Pensa bem, a pequena ficaria tão insuportável, horrores da máfia, nunca iria ouvir os mais velhos, algo como tirano.

As três estão deitadas e encostadas na cabeceira, comendo a sobremesa e as duas deram beijos na bochecha da pequena.

– "Estou muito agradecido por conhecer vocês. É como se o universo escreveu..." – pegou o pedaço do pudim. – "a nossa história."

– "Acho que não é só isso." –

– "A dinda contou de quando éramos bebê de quatro anos e você na barriga" – Kayla fez a cara de chocada se duvidando. – "É... a mesma reação." – as duas deram risadas

O celular da pequena é tocada no meio da conversa, elas viram o visor e era a Luiza, estranham disso, pois lá é uma hora da manhã e atende pela chamada de vídeo.

– "Hey, mãe." – as três acenaram.

– "Oh... te liguei a hora errada?" – viu que elas estão de roupão e na cama, ficou envergonhada e ouviram a Yasmin rindo.

– "Não, mãe. A gente estava conversando." –

– "Falando sobre..." –

– "Quando nós tínhamos quatro anos, dinda." – completou.

– "Isso é verdade. Querem saber?" – elas se entreolharam e assentiram. – "Bom, vamos lá. Era..."

Era um dia de neve, no mês de dezembro...

Eu e meu marido Marco estávamos esperando as visitas vindo da Itália, eles falaram de estarem no Brasil e foi no enterro de um parente, ninguém imaginou como uma mulher perdeu o maior parceiro, melhor amigo e irmão mais velho. Marco conhecia aquela família tão harmoniosa e se lembro bem, conheci o filho dele quando fomos numa viagem de vice e versa.

– Amore, Enrico me avisou que estão chegando.

– Onde estão as minhas crianças estúpidas? – resmungou balançando a cadeira e Marco deu risadinha. – Culpa dos meus hormônios.

– Eles devem estar dormindo agarrados. Já pensou se a nossa filha caçula ficará toda protegida?

– Coitadinha dela... não vão deixar em paz se ela... – olhos marejados – Poxa! Olha o que você fez me chorar.

Marco o conforta do abraço e rindo pensando nas possibilidades de ela ficar com os irmãos mais velhos protetores e tenho certeza se os garotos ficariam assustados e com medo. Ouvimos o carro buzinando e saímos para receber as visitas, vejo a bebezinha dormindo no colo do pai Enrico.

Puxa! Ela é muito fofa! - pensei.

– Obrigado por nos receber. – fez o aperto de mão.

Minha bébé...Onde histórias criam vida. Descubra agora