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Feliz dia do Halloween ou dia das bruxas!


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Kayla acordou no dia seguinte, era manhã de nove horas, olhou a Amber lendo o livro e Sophia abraçando de conchinha, tentou chamar e sentiu a garganta doendo, Amber marcou a página e deixou no cantinho dando o beijo.

– "Não fale nada, sua garganta está irritada..." –

Kayla assentiu, algo chamou atenção nos braços da Amber, Sophia fez girar para dar o beijo e já notaram da pequena ficando de olhos úmidos por reconhecer ou não pela naninha e ignora limpando as lágrimas solitárias, elas levantaram da cama e fazendo as suas necessidades. Ficaram em silêncio tomando o café da manhã, assistiram filme e depois do almoço, o celular os chama sabendo quem era e Amber atende pela Kayla.

– "Oi, tia!" – falou olhando a câmera e elas acenam.

– "Bom dia, Samuel! Dormiu bem?" – perguntou, o Samuel balança em positivo e mostra o copo do homem-aranha falando que ganhou do torneio de natação. – "Esse é o meu sobrinho! Está virando um mini-atleta." – ele riu se sentindo orgulhoso, Kayla apenas sorria em não mostrar a cara triste e atrás dele, a Luiza viu diferente.

– "O que há de errado, filha?" –

As mães sempre sabem o que tem algo errado... Nunca sei como elas fazem isso. Será que elas têm superpoderes?

Kayla apontou a garganta e sinalizou dedo fazendo "x", como o mais fácil para entender e abraça a Sophia ficando mais manhosa, Amber explica que está com a garganta irritada. Em meio tempo, Kayla acaba dormindo no colo da Sophia se formando abraço de coala.

Assim que a Luiza foi indo algum lugar e tranca a porta para não ter mais interrupções, era o escritório do Gabriel, ela fica de cara séria querendo ter a explicação de como aconteceu da pequena ficar com a garganta irritada, então a Sophia explica tudo no dia anterior falou da história da Maria e até contou que esbarrou do cara que ela nunca queria reencontrar e nem perdoar, de repente a pequena murmura nos sonhos e se contorcendo.

Quando elas tentam tranquilizar com a voz serena para dizer que está tudo bem, mas a Kayla fez afastar bruscamente dos braços da Sophia, olha em volta como se tivesse atenta e Sophia segura os pulsos antes que começa a debater, se movimenta querendo sair e ela puxa abraçando com a voz tenra acalmando, foi fechando os olhos e cai no sono, elas soltaram a respiração e quebra o silêncio.

– "O que acabei de ver? Estou vendo que não é a primeira vez que acontece." –

– "Então... ela não sabe identificar entre sonho ou real." – continuou – "Mas está ficando menos."

– "Entendo, acho que na próxima semana vai ser cancelado. Pode falar assim que acordar." –

– "Dinda, estou curiosa desse motivo." – deu o sorriso entredentes

– "Acabei de voltar na casa dela, Amber. E não sei se devo falar..." – elas engoliram seco se é aquele quarto de brinquedo, Luiza notou a reação delas e suspiram – "Vocês estão envolvidos nisso?! Do quarto no segundo andar? Não creio..."

– "C-como?" - gaguejou Amber. – "Não sei do que está falando." – antes que ela pudesse abrir a boca, Amber desliga na cara e não acreditou no que fez.

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