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16 de outubro de 2022 às 5 horas

– "Bom dia..." –

– "Bom dia, bébé. Hey, levanta-se o meu bumbunzinho aí." –

– "Poxa, Maman... Me dê mais cinco minutos." –

– "Então vamos can..." – Kayla se levanta rápido que quase perdeu o equilíbrio e fica em pé.

Amber riu pela desajustada da pequena, elas foram tomar banho e uma muda de roupa, ela observa da pequena está suspirando longa ao ajeitar o cabelo, só passando a mão e nunca no pente.

– "Bébé, vem aqui." – apontou no chão e ela se senta de costas. – "Você é realmente uma bebê." – pegou o pente e começa a pentear o cabelo.

– "Óbvio, Maman... Ton Petit bébé e il bambino di mamma." –

– "Amo de quando você fala em duas idiomas." – deu beijo na testa.

– "Mahal kita." – falou e Amber assentiu sem saber o que significa.

– "Toda vez que você fala em outro idioma, a gente nunca entende." – falou a Sophia encostada no batente observando as lindas mulheres.

– "Essa é a intenção." – deu o sorriso a mostra de dentes.

– "Estão prontas?" –

Elas confirmaram ajeitando as roupas e pega os agasalhos, Kayla não quis trazer a pepeta, porém a Amber já escondeu no bolso trazendo a bolsa e todas saíram para buscar a carona das amigas que irão em algum lugar numa manhã tão cedo. Sophia já havia preparado os lanches e sucos naturais na bolsa térmica e separou o da pequena.

Alguns dias atrás, uma amiga mencionou uma festa que vai acontecer de onde ela morava e chamou para visitar a local surpresa, mandou a Kayla não pesquisar e que só leve algum agasalho em caso que mais tarde fique frio ou não, só por precaução.

– "Até que enfim! Vocês precisam parar com esse cio."

– "Fica longe da minha vida, Luana." – falou Amber revirando olhos e faz o cumprimento.

– "Bom dia, senhoras. Bom dia, Kay-Kay." – deu uma breve de abraço. – "Gostei do seu penteado." –

– "Foi a Maman que fez o meu cabelo." – era uma trança embutida. – "O engraçado é não sei fazer tranças, sei amarrar o meu tênis e estou lutando com a gravata." –

Todas já colocaram os cintos, Sophia e Amber fica na frente, a Luana ficou no meio entre as duas garotas mais jovens, a pequena pensou nas possibilidades de ir à região serrana já que mencionou em levar o agasalho de leve.

– "Isso é sério? Você tem problemas em amarrar de nó?" – indagou Luana.

– "Sim, aquele inútil o proibiu e desde que fugi, virou um hábito de não fazer qualquer nó e pedia aos meus homens cuidar o trabalho." – deu de ombros.

– "Não consigo pensar de como você é a chefe da máfia. Nem com a chefona das sete empresas." – falou Daniela impactada.

– "Obrigada, Dani. E corrigindo, mudei o título para ser a rainha da máfia." – sorriu de ladino. – "Estou ótima por estar de férias e ficar mais tempo da Amber e Sophia, com amigas e com as crianças."

Sophia sorriu sem tirar os olhos na estrada, beija o torso da mão da Amber e retribui de volta, muito papo das mulheres naquele carro durante o percurso, ela dá o soslaio no retrovisor percebendo da pequena está desconfortável, nem faz uma hora e já sabe o que está incomodando, viu a sinalização do posto da parada.

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