Armário

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- Como eu faço para ela acreditar que estou sendo sincera?. Pergunto a Meena enquanto puxava seu corpo fazendo ela sentar em meu colo, estávamos na minha casa, além da detenção, fiquei sem carro e sem poder sair de casa por duas semanas.

- Não sei, você está mesmo sendo sincera sobre isso?. Ela me perguntou passando os braços por meu pescoço e deslizo minhas mãos até sua bunda. Penso um pouco e olho para ela ganhando um beijinho rápido, era apenas um encostar de lábios, eu amava estar assim com Meena, era bom ter ela ali sempre que queríamos e mesmo tempo nunca confundimos o que tínhamos. Ela podia ficar com qualquer garota ou cara, menos meu irmão óbvio, e eu podia ficar com qualquer garota que eu quisesse. Já fiquei com Pim, Kana, uma garota mais velha chamada Tina e sua namorada Chompu, em uma festa da faculdade que fui de penetra. Eu gostava de me aventurar por todos os lugares possíveis, explorar e me divertir.

- Eu sinto muito mesmo por ter feito ela passar por tudo aquilo na festa. Olho nos olhos de Meena. - Eu pedi desculpas a ela e ela insisti na tecla sobre não querer me ensinar. Faço careta e Meena rir.

- Babe talvez você realmente queira a ajuda dela e por isso pediu desculpas. Ela diz levemente e deixa um beijo no meu pescoço me fazendo fechar os olhos lentamente.

- Não Meena, eu sinto mesmo, eu vi nos olhos dela o quanto aquilo a afetou sabe. Solto um pequeno gemido quando ela deixa uma mordida leve na minha orelha. - Você não tá prestando atenção no que eu estou falando. Ela me olha e dá um sorrisinho de lado, eu sabia o que ela queria, viro seu corpo com tudo a fazendo dar um gritinho e me deitando sobre seu corpo começando a beijar ela, suas mãos foram até meu rosto e ela passou suas pernas sobre a minha cintura onde ela prendeu elas com força. Acho que as coisas vão esquentar um pouco aqui.






Chuto a bola com força e precisão e sinto alguém chegar atrás de mim, me viro e vejo meu pai me olhar.

- Oi, faz tempo que está aí?. Corro em sua direção e o abraço.

- Um pouco, treinando?. Assenti devagar.

- Fui proibida de fazer isso na escola, não quer dizer que não possa fazer em casa. Dou de ombros e ele se senta na grama de pernas cruzadas e bate no seu lado, me sento ao seu lado.

- Sua mãe me contou algumas coisas, mas eu quero saber por você. Ele vira sua cabeça até mim e eu suspiro longamente.

- Preciso de uma nota boa para não ser cortada do time, preciso do time para ter uma faculdade boa para ir. Falo simples e ele arqueia a sobrancelha. - Tem essa garota, o nome dela é Snack. Vejo ele me olhar com um pouco mais te atenção. - Eu preciso dela para ter uma nota boa. 

- Ela é tipo um gênio?. Sorriu de lado e assenti.

- Tipo isso. Coloco a segunda bola ao meu ladinho e olho para o meu pai.

- O que você aprontou com ela?. 

- Por que você presumiu que fiz alguma coisa?. Digo tentando parecer inocente.

- Pailiu, eu te conheço, você e seu irmão. Ele diz sério e eu desfaço o sorriso. - Seu irmão não quer nada com a vida além de futebol americano, achei que você iria ser um pouco diferente dele. Abro a boca para falar algo, mas ele levanta a mão. - Suas atitudes estão parecendo com muitas atitudes que ele já teve ano passado até ser reprovado, vocês têm um ano de diferença, mas parecem gêmeos. Ele fala negando.

- Eu não sou o Phil. Digo simples e ele nega.

- Tá começando a parecer ele e você não era assim, parece que depois que começou a passar 24 horas grudado em seu irmão virou um Phil de saia. Ele parecia duro e rígido, não poupava suas palavras, igual minha mãe. - Eu não quero que você seja uma segunda Phil, eu quero que você seja a minha Pailiu, se esforce se quer mesmo fazer isso, não dependa de outra pessoa, minha filha. Ele segura minha mão e entrelaça na sua. - Você é inteligente e capaz, só tem que parar de querer ser uma porta.

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