O Dilema das Oito Pessoas

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oi gente tô entrando em colapso hoje eu viajo para são paulo para ver as meninas do twice e estou quase me matando de ansiedade OWAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

espero que gostem do capítulo de hoje! para quem não sabe, dilemas da primavera foi inspirado em alguns fatos reais, e agora, que eu fiquei um pouco mais velha e mais vivida (eu tinha 17 anos quando escrevi essa belezinha, hoje eu tenho 20), adicionei algumas coisinhas, tentando adaptar para uma realidade de agora. (mas todo mundo sabe que eu ja formei ha 3 anos pelo amor de deus isso é uma realidade de 2021 nem existia picsy direito nessa epoca).

qualquer erro, conseguem sinalizar pra mim? por favorzito 😪 

gostaria de deixar avisado que a partir desse capitulo, não haverá mais avisos longos como esse! por isso,

beijos,
laumoow <3

❀ UMA SEMANA E UM DIA PARA O BAILE DE PRIMAVERA 

Durante toda minha curta vida e os dilemas que essa infeliz metia no meu caminho, escutei aquele ditado popular: "se a vida te der limões, faça uma limonada".

Pois é.

Não acreditem nisso.

Em hipótese alguma. Não importa a razão, circunstância ou momento em que tal frase for cabível em sua vivência medíocre. Porque, na realidade,você acha que os tais limões são cuidadosamente selecionados e que "a vida" vai te entregar em suas mãos. Não. Ela vai pegar a fruta, cortar no meio e esfregar nos seus olhos.

Ainda que toda essa metáfora de limões e vida fosse ridícula, simplesmente não consigo parar de pensar nela enquanto via aquele rosto bem marcado em minha frente. Chuto um metro e oitenta de altura, porte atlético, cabelos e pele num tom de castanho claro e sorriso bonito. A visão ao mesmo tempo agradável — porque esse infeliz é bonito para caramba —, e nada confortável — porque ele é tão alto que tampa toda minha visão — me encurralava tanto com palavras quanto com seu corpo magro.

Se fosse em algum momento diferente, eu acharia essa posição um tanto problemática. Entretanto, a expressão que o garoto fazia me prendia em meu lugar: me encarava com um sorriso ladino e toda hora olhava para baixo antes de voltar os olhos para meu rosto.

Céus.

Lucas nesse exato momento parecia com aquele vídeo do Bruno Mars, viralizado no Twitter em meados de 2018.

— E aí, topa?

Eu quase ri, por Deus. Não vou rir. Não vou rir. Eu não sou doida. Tenho que repetir isso cinco vezes dentro de minha mente para confirmar que, não, eu não posso dar risada sempre que me meto em situações nervosas.

— É... Hm... Meio que assim... — tentei. Prometo a todos os deuses que eu tentei. Mas a gargalhada que saiu da minha boca foi de puro nervoso. E me fez ter vontade de morrer.

E o pior de tudo foi que eu tentei segurar ela, e não deu. Acabou que minha boca fez aquele barulho de peido extremamente inconveniente.

Puta merda, Milena.

O Bruno Mars Falsificado se afastou de mim, franzindo o cenho.

— O que foi? — questionou, tombando a cabeça para o lado.

— Não! Não é nada! — eu tampei os lábios e respirando fundo, concentrando cada nervo do meu sistema em função de não soltar uma risada, porque ele vai achar que estou debochando dele. E mesmo que Lucas fosse bem inconveniente, eu ainda sou o poço da boa educação. Mais calma, ofereci um sorri pequeno para o bonitão. — Eu já estou combinando com uma pessoa... Mas se ela cancelar eu vou contigo.

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