Saí Demônio!

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Os dias estavam mais chatos. Nada acontecia, parecia um teste que Jungkook queria me dar, eu já estava enlouquecendo com tudo que estava acontecendo. Jin chegava todo hora com contos de orgias que os aliens estavam fazendo.

Eu não tava nem aí já liguei o foda-se.

Que as levem para Marte, Júpiter, Saturno.

Só que não parava por aí, falava com tantos detalhes que cheguei a perguntar se queria um para ele. Seu rosto corou como um tomate e saiu sem responder.

Toc!! Toc!!

Grito de raiva por se incomodado. Tacando um travesseiro no porta.

_Sai demônio!! Me deixa em paz!

_Como acertou! -diz uma mulher ao entrar.

Fico olhando sem saber quem é ela.

_Não vai me reconhecer, nem tente só vim dar um recado da rainha. -ri esnobe.

Sua aparência é de humana, o que me fez recuar. Não conhecia a rainha, mas sabia que meu vínculo com Jungkook incomodava a nobreza.

_Você é humana? Como sabe da rainha? -indago indo devagar para janela.

_Assim como você aprecio as riquezas de Hybe. Me foi dada uma boa quantia para acabar com sua vida. -ela fala com um enorme sorriso.

_Por que a rainha me quer morto? -encaro a mulher movendo as mãos para pegar algo no bolso do vestido desgastado.

_Não sei só me pediram para dar cabo de você, pois o trono estava ameaçado a passar para um aliado do imperador. Isso não faz sentido e nem ligo! -ela puxa uma faca.

A janela estava bem atrás de mim, apesar de fechada seria uma boa oportunidade, se eu agisse rápido para abri-la. Mas no processo poderia receber um golpe pelas costas.

Ela veio com tudo para cima de mim com a arma levantada para apunhalar meu peito. Usei uma cadeira que havia ali perto de uma penteadeira de madeira para lançar na mulher que cambaleou caindo no chão. Corri rápido para a porta com o coração frenético.

_Droga!! -a porta não abria.

Vi quando minha assassina levantou com a mão na testa com um ferimento, em seus olhos havia uma raiva imensurável que lhe deu forças para levantar. Ela vinha a meu encontro, porém parou quando percebeu que a faca não estava mais em mãos. Eu também só notei depois, achava ser sorte demais. Avancei agarrando seu pescoço, ela se debatia e acertou um perna no meu estômago que me fez cair ajoelhado tossindo.

_Não lute aceite logo a morte. -diz procurando a faca.

_Sua estúpida, vai se arrepender disso. -grito buscando uma arma para me defender- SOCORRO!!!

Grito a deixando pálida de medo que alguém ouvisse.

_Calado!! -agarra meu cabelo.

Sua força me impressionou, era uma mulher magricela para ter tanta força.

_C-como pode ser tão forte?

Uma gargalhada rouca sai dela.

_Me deram uma receitinha para que facilitasse sua morte por minhas mãos. -ri.

Não estava gostando de saber disso.

_SOCORRO!! -grito novamente ao que ela puxa minha cabeça para trás, me fazendo cair de costas.

Sobe em cima de mim levando as mãos para meu pescoço apertando forte.

_Morre logo!! -ordena.

Sinto o ar faltar, agito ao máximo para me soltar. Impaciente ela bate minha cabeça no chão duro. Sinto uma dor latejante, sinto fios molhados o que deve ser sangue. Estou prestes a perder a consciência.

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Jungkook

O tempo humano passava rápido, já estava a muito tempo em solo desconhecido. As consequências logo viriam, e Hoseok me apresentava um deles que achei improvável acontecer em tão pouco tempo.

_Avisei aqueles estúpidos que deviam manter distância!! -fala Hyun.

_Mantenha o controle na frente do ministro!! -fala com autoridade meu irmão.

Suspiro franzindo a testa. Não desejei tanto estar em Hybe quanto agora.

_Senhor eu imploro perdão, e que tenha clemência com o meu pedido... -fala Jaebeum.

_ESTA LOUCO? Sabemos o trabalho que humanas dão. Não viemos aqui para esse tipo de coisa. -fala Hyun enfurecido.

Me irrito, batendo na mesa com força para se calarem.

_QUEREM MORRER? -falo levantando e vejo abaixarem a cabeça.

Sento novamente.

_A mulher não poderá ir, nosso transporte não é adequado para levá-la. -dito.

_SENHOR? -o olho mortal com sua afronta em levantar a voz- Perdão. Por favor reconsidere.

Os olhos do jovem guerreiro estão vazios, mesmo sabendo que quebrou as regras está aflito com a possibilidade de deixar a mulher que ama.

_Não estamos com cápsulas que promove uma viagem rápida e sem incômodos. A nave tem suprimentos para guerreiros que não podem ser administrados em humanas, além disso o abastecimento da nave só cobre as necessidades do vinculado de meu irmão. -explica Hoseok.

A tristeza consome o guerreiro, que parece não aceitar, mas sabe que é arriscado abrir mão dos cuidados para com a companheira, a pondo numa viagem longa sem boas condições.

_Aceite logo Jaebeum, desista dessa ideia!! -diz Hyun.

_E...se ela carregar minha prole?

Todos o olham surpresos. Não era possível em tão pouco tempo a humana ter o aceitado e já lhe dar a benção de um filho.

_A forçou a gerar? -pergunto sombrio.

_Não, só tivemos um noite.

_Então é quase impossível. -digo.

_Permita nosso médico a avaliar, se não estiver, vou aceitar deixá-la. -fala firme.

Concordo o deixando ir.

_Ministro tem um chamado urgente na ala médica da nave. -fala Kwan entrando repetinamente.

Levanto rápido acionando o teletransporte para nave que estava acima de nós na atmosfera, nos dimensionando para dentro da sala de comandos.

Os pilotos fazem reverência, não os saúdo, precisava ir rápido ver o que aconteceu.

As portas se abrem a medida que avanço os grandes compartimentos da nave militar de Hybe, que tinha a vantagem de conduzir muitos tripulantes e ser espaçosa o suficiente para servir de uma boa morada durante as viagens. Porém no momento desejei ser pequeno para chegar a ala curativa logo. Não queria pensar que algo havia acontecido com Jimin.

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