Conhecendo o Sogro

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Chegamos ao entardecer em Army, o que me fez pensar quanto o tempo cronológico daqueles aliens eram estranhos. Só pude ver uma tremenda escuridão e lindas luzes flutuantes afastar o breu com uma potente luz.

As casas com um estilo rústico afastadas quilômetros de distância uma da outra. Nem os milionários da terra queriam tanta privacidade como eles. Eram do mesmo estilo e altura, como um chalé grande voltado para apreciar o verde. O material delas não eram de árvores, o que seria hipocrisia assim como os humanos faziam. Mas, não, o material só parecia de madeira.

Jungkook disse que o clima era mais tropical comparado a região central de Hybe, por isso as casas não precisavam de um material resistente. Só que tivesse um bom isolamento térmico para manter as casas aquecidas.

_Kwan leve a nave com os guerreiros assim que nos deixar aqui. Vou usar outro transporte para retornar para casa.

Jin que estava dormindo no seu compartimento veio para sala de comando onde estávamos para gritar eufórico com o que via.

Para mim também era tudo novo, porém fiquei com vergonha de demonstrar em público.

_Minha nossa...Uau!! Isso é longe do que imaginei ser. -contempla fascinado- Achei que tinha um sol para todos os planetas.

_Eu também. -falou uma voz feminina.

Virei dando as costas para a grande janela procurando a dona da voz. Pensei que Jin era o único humano louco o suficiente para entrar numa nave alienígena.

_Lembro de você... -diz Jin ao notar a presença da mulher do lado de um guerreiro.

_Sou Jenny. -sua voz foi baixa.

Olhei como se perguntasse a Jungkook como pode trazer uma humana a nave sem me dizer. Afinal não sabia se tudo ocorreu por livre e espontânea vontade.

_Esse é Jaebeum meu guerreiro, ele revindicou a humana para si. -disse explicando a situação enquanto olhava ameaçador para Jin que queria falar algo, porém se calou ao notar que a nave pousou.

Somente eu, Jin, Jungkook e seu ajudante descemos.

Agarrei inconscientemente a mão de Jungkook por me sentir acuado com a escuridão, apesar das luzes. Mas elas não estavam presente em todo lugar.

Apreciei a vista da casa que estava mais alta que vista ao longe, meu amigo agarrou meu braço cochichando que o lembrasse de perguntar se os enfeites tinha algum valor para que ele roubasse.

Belisco seu braço o afastando, para que tivesse modos. Se referia as estátuas de um animal nunca visto por nós. Está rodeada por enfeites nos olhos e cauda. Parecia joias, que levou ao interesse do garoto.

Não nos demos conta quando um alien gigante da altura de Jungkook abriu a porta, seus músculos moveram com a respiração rápida que estava o deixando animado por vê-los. Seu sorriso fez Jin ir para trás de mim pois mostrava com perfeição suas grandes presas. E seu olhar como de uma pantera não ajudou a mantermos calma. Tinha a tonalidade verde diferente dos negros de Jungkook.

Quando Jungkook o chamou de pai eles uniram suas cabeças numa ternura que encheu meus olhos de lágrima. A palavra teria um significado mais abrangente para eles, e eu fiquei inclinado a conhecer.

_Se ele vim nos comprimentar fala que tenho uma doença transmissível para que não se aproxime. -sussurra Jin no meu ouvido me tirando do transe de os encarar- Já tô arrependidl de ter vindo.

_Quando vi sua mensagem quase não acreditei. Meu filho está unido finalmente. -o progenitor esbanjou mais um sorriso dessa vez mais largo alisando os braços musculosos de Jungkook, o olhando com admiração.

Meu momento havia chegado, Jungkook virou o corpo saindo da frente do campo de visão do pai me revelando a passos atrás. Ele ergueu a mão para que a pegasse, com o intuito de me levar para conhecer a figura um tanto intimidadora que seu pai é. Fiquei olhando a mão dele erguida ainda sem reagir. Era só pegá-la.

Jin foi mais rápida me empurrando para fazer aqueles olhos predador mudar de direção.

_Ele está te esperando vai logo. -diz antes de me lançar para frente.

Mordi os lábios contendo a raiva por Jin me fazer passar por um constrangimento. Porém Jungkook não tirou os olhos de mim, incentivando que levasse minha mão para a sua. Assim o fiz, sendo encaminhado para o seu lado de frente ao pai que teve paciência para minha lerdeza.

A única coisa que me aliviava é saber que nunca o conheci. Nesse viés, era um legítima primeira vez.

_...oi.

O corpo grande do progenitor foi para frente a fim de ficar um pouco mais baixo para mim. Ele levantou a mão indo até minha nuca. Meus olhos foram para sua mão querendo ver todo o trajeto que estava fazendo.

Quando alcançou minha nuca trouxe minha cabeça para perto de seus lábios beijando minha testa. Fiquei vermelho pois não estava imaginando essa cena. Após o cálido beijo, nossas testas grudaram-se.

_Seja bem vindo a nossa família pequeno. Me chamo Donghae. -disse com uma voz rouca.

O momento que durou meia hora para mim, não passou de segundos para os outros.

Não voltei a minha posição ao lado de Jungkook, pois encarava o homem agora com uma postura ereta vendo o quão alto era de perto.

_E quem é esse? -apontou para Jin abraçando seu corpo.

_Uma amigo de Jimin, eu não a mencionei na mensagem pois ele veio de último momento. -fala Jungkook com desgosto na voz.

Donghae fez um aceno para Jin que devolveu com um balançar de mão frenético. Se ele encontrasse carona para terra certeza que nem pensaria duas vezes para ir.


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