Plano Consumado

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O imperador foi levado para os aposentos pelos guardas. Até então conseguia reprimir seus desejos. Não sabia bem o que lhe ocorreu só pensava na vergonha de ter tal reação num momento triste da sobrinha. Deitou-se um pouco rasgando suas roupas para afastar o calor, o corpo todo suava, já havia liberado os guardas que vigiavam seus aposentos, só deixou os guerreiros trabalhando do lado de fora do palácio. Alegrou-se por isso não queria que ouvisse seus sons solitários clamando por uma companheira.

A mão vagava pelo membro vibrante massageando lentamente buscando conforto.
Agora estava imaginando coisas sem sentido na sua mente. Como a imagem doce do vinculado de Jungkook. Ah! como invejava seu ministro agora e todos os vínculados, eles não passavam tanta necessidade como agora. Viviam para realizar os desejos dos seus pares. Como queria ser um guerreiro ao invés de um imperador solitário.

Toc! Toc!

_Imperador?

A voz doce o tirou dos desvaneios, em questão de segundos o cheiro da mulher ativou seu espírito selvagem.

_Entre. -ordenou rude e se arrependeu, podia ter assustado a mesma.

Sua visão estava tão turva que assim que as portas se abriram pelo comando de sua voz, pensou ser uma de suas cortejadas. Elas sempre vinham buscar prazer e logo iam para seus espaços reservados no palácio sem compromisso. Isso o chateava.

A tempo às mimava o suficiente para ao menos uma aceitar o vínculo. Era óbvio que as mulheres escolhidas por ele fizeram um acordo entre elas, para nenhuma se prender a ele para continuar aproveitando das regalias. E ele não podia fazer nada é o costume.

_Está tudo bem? -a voz ecoou na sua cabeça.

Não pode mais negar ao corpo uma cura. Se aproximou a pondo no colo que deu um grito de susto.

_Veio por isso? -esfregou nela seu atributo.

A mulher notou o estado caótico do imperador, a bebida devia estar no ápice do efeito para nem sequer questionar quem ele segurava nos braços. O cheiro forte do monarca a entorpeceu, tudo nele estava em chamas. A respiração ofegante denunciou o perigo, tinha duas opção: saia rápido dali, ou aguentaria a carga de urgência dele.

_Seja um bom macho. -sussurrou.

De imediato foi posta na cama de costa para ser montada. O imperador a amou por toda noite até passar os efeitos da droga.

Quando o ato acabou dormiram juntos. Mas a mulher tomou conciência de sair antes dele acordar lúcido. Deixando o colar que lhe instruíram, pondo na cama ao lado do imperador.

Ao fim da hora de descanso, os guardas retornavam ao quarto do imperador, para fazer escolta aos seus trabalhos oficiais. Se assustaram pela demora em acordar, ele tinha uma rígida rotina, não gostava de atrasar nenhum compromisso.

Quando o imperador acordou ainda cansado, porém sentido o corpo leve, só conseguiu lembrar que alguém esteve com ele. Não lembrava quem ou nome, apenas tiveram um acasalamento lascivo, e satisfatório para ambasas partes.

Levantou desorientado, tentando lembrar o que aconteceu na noite anterior. Um objeto caiu fazendo barulho que chamou sua atenção. Ele se pôs a pegá-lo para averiguar em busca de pista da mulher misteriosa. Sorriu com o pensamento, mas estava deveras curioso para saber quem foi. Tateou o objeto, não o reconhecendo de imediato.

A porta automática se abriu com o auxiliar do imperador nervoso. Isso tomou a atenção do nobre que parou de mexer no colar.

_Algo aconteceu? -questiona sério com uma postura mais rígida.

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