Antes do Primeiro Dilema

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oie! 

acharam mesmo que eu ia repostar a melhor história do mundo todo sem sequer falar um pouquinho aqui com vocês? 

pra quem não me conhece e caiu aqui nessa história original de paraquedas, prazer, meu nome é laura e eu sou autora de dilemas da primavera, ex-fanfic-michaeng (twice). "ai laura, então quer dizer que você não vai mais escrever fanfics?" obviamente não, tendo em vista que corações derretidos está em andamento (e provavelmente eu nunca vou terminar). mas todo mundo sabe que minha intenção com dilemas sempre foi transformá-la em um original. então estamos aí! a boa notícia é que, assim como na época da fanfic, a história já está finalizada e revisada. mas, como uma boa estudante de comunicação, eu gosto de engajamento, então vou fazer vocês, leitores antigos e novos, cozinharem um pouco, de 1 em 1 semana, e me implorarem por capítulos novos sempre que puder. "ai nao gostei" pois então va a merda.

brincadeiras a parte, todo mundo entende que dilema é uma história muito especial para mim e espero que vocês consigam re-gostar dessa nova versão dela. espero que se apaixone pelas presepadas da mimi e lina o tanto que eu sou apaixonada 

beijinhos,
laumoow :)

❀ UM MÊS PARA O BAILE DE PRIMAVERA 

Em todas as redações como "dever de casa", eu colava. É, eu sei que deveria "treinar para o Enem", mas não era de forma descarada! Eu não seria capaz de dar ctrl + c e ctrl + v em uma redação inteira da internet. Eu colo na questão de sinônimos.

Uma vez, tive que fazer uma redação sobre educação, no sentido de criação e sobre bater em crianças. Nisso aí acabei descobrindo que a palavra "beliscar" tem como sinônimo "pinicar". Fiquei uns trinta segundos igual idiota encarando a tela do celular, porque, cara... Pra mim, pinicar significa restritamente que alguma parte de seu corpo estava coçando ou irritada.

Esse site dos Sinônimos só me dá ideia errada.

Acabei por tentar converter aquela palavra para outros diálogos em meu cotidiano, mas na minha cabeça só serve para indicar que algo está coçando.

E, porra. Minha cabeça tá pinicando muito agora.

A caixinha de tinta, na qual eu seguro e leio como se minha vida dependesse disso — até porque ela depende —, tinha no verso escrito com letras miúdas que em caso de alergia, eu deveria retirar o produto imediatamente. Porém, já está dando o prazo de tirar o produto do meu cabelo, o que significa que agora não tem mais volta e de três, uma: meu cabelo cai ou daqui algumas horas irei parar no hospital, com erupções graves na pele, graças à reação alérgica.

Ou eu simplesmente irei lavar as madeixas e quando for a hora de dormir, lembrarei que a "pinicação" nada mais foi do que a minha paranoia corriqueira fazendo que faz de melhor: me deixar doida.

Mesmo que a última opção seja a ganhadora, o meu maior desejo agora é enfiar a cabeça debaixo d'água e prevenir tudo que poderá vir acontecer

A única coisa que me impede de fazer isso tem um metro e sessenta, está com uma sacola de supermercado na cabeça e balança os pés, sentada do outro lado do quarto. A língua está para fora, concentrada enquanto faz sua própria sobrancelha.

— Linaaaa. Isso ainda tá pinicando! — Resmunguei, segurando as articulações de meus dedos com a força do pensamento. Porque elas estão loucas querendo coçar meu couro cabeludo com força para tirar a tonalidade loira no tapa.

Eu sei. Sei que sou chata. Mas dá uma chance! A minha visão de vida é de uma garota com 18 anos com um cabelo virgem, com motivos e razões para estar receosa. Antes, meu medo era ficar totalmente careca, mas agora o maior medo é ter de ir ao hospital porque fui pintar o cabelo! Igual aqueles casos de Pronto Socorro.

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