Capítulo 3

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|•°~Enid Sinclair~°•|

Antes de no imenso portão de casa, ligo para o meu cliente. O mandante da morte de Philip. Já são quase três da manhã, o telefone chama, no quinto toque ouço o barulho ao fundo e sua voz.

Lincon - Escarlate, aguardava o seu retorno.

Enid - Alvo abatido com sucesso. - Uma risada de satisfação toma o outro lado da linha.

Lincon - O dinheiro estará na sua conta pela manhã, mandarei mais mil euros como agradecimento pela rapidez.

Enid - Perfeito.

Lincon - Como posso te encontrar se precisar novamente dos seus serviços?

Enid - Você não me encontra, eu encontro você.

Desliguei. O Guarda apenas assentiu, acionando o botão para o portão abrir. Parei próximo a entrada da mansão Sinclair pensativa, olhando a imensa construção a minha frente.

Ela foi construída exatamente como o desejo da minha amada e falecida mãe. Uma imensa fonte na entrada, com uma mulher amamentando um bebê, na sua mão livre um jarro emanando água. A minha mãe era estilo patriarca da família, mesmo jovem, carregava com si os deveres de gerar e cuidar. Sempre cuidado e zelando pelos deveres de boa mãe e esposa.

A construção a minha frente foi construída exatamente como as mansões do século XVIII, com colunas do chão ao segundo andar, outras do segundo ao terceiro. Janelas amplas e um jardim impecável, repleto de verde e muitas flores.

Ela fazia falta, muita falta. E o seu aniversário de morte estava muito perto, o que me deixava angustiada. Ela faleceu quando Louis ainda era um bebê. Foi assassinada a sangue-frio, protegendo e escondendo Louis do assassino que se quer foi punido por sua monstruosidade.

Entrei, subindo direito para o quanto de Louis,  a está altura, já estava dormindo como um anjinho. A luz do seu abajur espacial estava ligado, refletindo o universo inteiro no seu quarto. Ajeitei a sua coberta beijando o seu rosto, o que faz ele despertar.

Louis - Onde estava Nid? Você me disse que me ajudaria com o dever de álgebra.

Enid - A senhorita Beatriz não te ajudou? - Ele nega se virando para me olhar melhor.

Louis - Ela tem uma casa inteira para administrar.

Enid - Certo. Onde está o seu caderno? - Ele aponta para a escrivaninha. - Sei que fui uma péssima irmã mais velha, vou dar uma olhada. - Ele assente sonolento. - Agora, volte a dormir.

Louis - Morgan e papai voltam amanhã? - Questiona abrindo a boca de sono.

Enid - Provavelmente, descanse e nos falamos no café da manhã. Vou te levar para a escola para compensa-lo. - Louis se acomoda novamente b fechando os olhos, beijo sua bochecha. - Bons sonhos.

Louis - Você também, Ninid.

Pego o caderno e saio do quarto encostando a porta. O quarto de Louis é ao lado do meu. Tento ser mais presente que meu pai, na vida dele. Louis está cursando o segundo grau, mas, parece uma criança ainda, pelo menos para mim. Faço o que tiver a meu alcance para vê-lo feliz, até mesmo ks seus deveres.

WENCLAIR - A FACE DO DIABOOnde histórias criam vida. Descubra agora