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Os barulhos de ondas invadem meus ouvidos, elas se formam e se quebram em poucos segundos, sinto a areia entre os meus dedos, tão fina que chega a ser macia

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Os barulhos de ondas invadem meus ouvidos, elas se formam e se quebram em poucos segundos, sinto a areia entre os meus dedos, tão fina que chega a ser macia. Por algum motivo, a praia me dá um conforto imenso, eu me sinto tão leve, tão livre, me levanto indo em direção ao mar, sinto a água gelada encostar nos meus pés, Tom me observa de longe sentando na areia enquanto sinto o vento no meu rosto e a temperatura gelada da água, começo a sentir duas mãos entrelacarem em volta da minha cintura, uma respiração quente na minha nuca,  e um beijo apaixonante no meu pescoço.

— Como sabia que eu gostava de praia? — perguntei sentido sua cabeça descansar na curva do meu pescoço.

— Perguntei para Megan seu lugar favorito. — riu pelo nariz — E parece que ela te conhece bem.

— Megan é a única pessoa que realmente me conhece. — isso me fez refletir que Megan é a pessoa em que eu realmente confio, a pessoa mais importante da minha vida, que sempre esteve ao meu lado. Tom mantém silêncio, deixando somente as ondas falarem, e eu estava amando aquilo.

— E seus pais? — quebrou o silêncio e eu o olhei com os lábios prensados, era um assunto sensível pra mim — Desculpa, não quis ser imprudente. — completou abaixando a cabeça com as mãos no rosto.

— Não tem problema. — suspirei fundo levantando sua cabeça — Na verdade é muito complicado, Tom. Meus pais me batiam quando eu era mais nova por qualquer coisa, e quando você cresce em um ambiente sem carinho, você sai de casa assim que possível. — minha visão estava no mar, o mar me dava conforto, mas senti uma lágrima escorrendo em minha bochecha e a mão quente de Tom a enxugou me fazendo olhar para o mesmo.

— Me desculpe por te fazer lembrar disso, loira. — sorriu fraco — Meu pai nunca foi tão presente, na verdade eu era muito apegado a ele quando mais novo, mas ele de repente decidiu ir embora, e eu chorava loira, chorava todos os dias, toda hora, Bill me confortava mesmo a gente ainda sendo muito novo — molhou os lábios enquanto eu o olhava séria.

— Enfim, problemas com o papai... — disse e começamos a rir, tombei a minha cabeça em seu ombro enquanto olhava o por sol.

O silêncio se fez presente de novo, até Tom se agachar perto da água e joga-lá em mim me fazendo encolher o corpo por causa do susto, enquanto isso, o trançado dava altas gargalhadas.

— TOM! — gritei rindo. — AGORA VOCÊ VAI VER! — empurrei o trançado na água, mas pra minha infelicidade ele me puxou junto me derrubando em cima de si próprio.

— Se você me empurrar, você vem junto. — riu se sentando no raso da água e eu ainda estava em seu colo, nossos rostos estavam próximos, e de repente, Boom! Lábios colados um no outro, seu lábio estava salgado por conta da água, mas o beijo não deixava de ser o mesmo, quente e intenso.

Sua mão apertava minha cintura, quadris e bunda, minha mão passava pelo seu pescoço lentamente. Tom descolou nossos lábios e começou a beijar meu pescoço, senti ele dando chupões me fazendo rir.

— Você está beijando meu pescoço molhado com essa água que literalmente todo mundo entra? — mordia os lábios por conta do pequeno prazer que sentia.

— Estou pouco me fudendo pra isso. — me deu um selinho voltando sua atenção ao meu pescoço.

Olhei pra o lado novamente vendo um paparazzi escondido nos fotografando, me assustei na hora, mas lembrei que estou junto com Tom kaulitz.

— Tom, tem um paparazzi ali. — seus beijos continuavam a percorrer pelo meu pescoço.

— Hum? — resmungou — onde? — descolou os lábios da minha pele olhando para o mesmo lado que eu — merda, merda, merda! — começou a rir me tirando do seu colo e se levantando. — vamos sair daqui loirinha. — começamos a correr ainda molhados em direção onde o carro estava, eu me virei para o Paparazzi que ainda estava com a câmera apontada para nós e dei o dedo do meio rindo enquanto era puxada por Tom.

Entramos no carro ainda rindo muito, não sei por qual motivo ao certo, talvez porque estávamos nos pegando no mar publicamente. Tom me deu um selinho e arrancou o carro estrada a frente até o meu apartamento.

— Quer ir se secar? — perguntei abrindo a porta do carro que estava estacionado em frente ao meu apartamento.

— Não precisa loirinha, disse a Bill que não demoraria muito. — me deu um selinho mas eu logo tornei em um beijo que durou apenas alguns segundos. —  Te vejo amanhã? — perguntou assim que descolou nossos lábio.

— Humm... — fiz cara de pensativa — Talvez. — mandei um beijo no ar e sai do carro indo para dentro do prédio e o carro de Tom saiu.

Peguei o elevador, subi até o meu andar, e fui em direção a porta do meu ap, assim que destranquei vi Megan e Stella se pegando no sofá, pareciam que iria engolir uma a outra, apesar de não poder falar muita coisa.

— Mas o que é isso? — falei entrando devagar no apartamento enquanto ria.

— Oi Jane — Megan se separou do beijo me olhando risonha — Essa é a Stella.— a garota me deu um tchau com a mão e eu sorri — Não pensei que chegaria cedo, foi mal.

— Você não é a única que já transou nessa casa. — começamos a rir e me aproximei de Stella. — Prazer, como pode perceber, sou Jane. — estendi a mão para comprimenta-la mas ela recucuou.

— Megan me fala muito sobre você, mas acho melhor não apertar minha mão agora. — entendi o recado e apenas fechei a mão com os lábios prensados. — Enfim, se forem transar de novo, por favor, não façam tanto barulho, e se precisarem de mim, não me chamem, vou estar desmaiada na cama. — me virei indo em direção ao meu quarto.

— Pode deixar loira! — Megan exclamou e eu escutei risadas sua e de Stella soarem.

— Eu agradeço! — gritei já dentro do quarto tirando toda a roupa molhada, imagino que Megan não tenha perguntado o motivo da água escorrendo no meu corpo já que ela disse a Tom que eu gostava de praia.

Fui ao banheiro, tomei banho, me ajeitei e logo me joguei na cama, adormecendo ali mesmo.

Brooklyn baby | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora