⤑ (15) You Can't Say Tomorrow Day

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Haechan p.o.v

— Cante para mim. - ela me pediu quase caindo com a cabeça no balcão.

— Você precisa ir embora.

— Haechan-ah! - ela gritou meu nome, senhor que vergonha. - Cante para mim dormir... Hm, por favor. - ela fez um bico e uma cara fofa pedindo como uma criança.

— Okay, eu canto. - eu não sabia dizer não a ela.

— Haechan-ah vai me fazer dormir... - ela disse feliz e boba. Ela era adorável.

Look at the stars, look how they shine for you and all the things that we do cause you're all yellow... - eu cantava em seu ouvido para que ela pudesse me escutar.

Estávamos tão próximos que eu podia sentir seu perfume, podia apreciar seus fios escuros de cabelo, podia até mesmo apreciar seus traços mais lindos e marcantes como suas pintinhas.

Ela estava quase dormindo enquanto eu cantava, mas eu não poderia deixar isso acontecer, afinal, como eu iria levá-la embora assim?

— Acorda! - eu a chamei.

— Não...

— Eu vou chamar um táxi para a casa do Yuta.

— Não! Eu quero ir pra casa da minha mãe... - ela se levantou e começou a me encarar. - Me leve pra minha mãe, por favor, Haechannie... - ela me abraçou de repente e começou a chorar.

Senhor, o que eu deveria fazer além de deixar ela chorar em meu ombro?

— Haechan-ah... Você sabia que a gente se conhece há 8 meses? - eu já não sabia se ela ainda estava chorando. - Eu te amei desde que te vi pela primeira vez, eu nunca senti isso antes, foi tão doido... Eu nunca deixei de te amar... Não quero que você se esqueça de mim quando eu me casar com outro alguém...

Meu coração estava indo a mil, eu podia jurar que iria cair duro ali mesmo a qualquer momento. Stephanie havia acabado de se declarar para mim e eu não sabia como reagir. Aquilo era mentira, não era? Ela estava bêbada, estava falando asneiras e coisas sem sentido.

— Você está dizendo bobagens. Você ama o Yuta, você namora Yuta, se esqueceu? - eu a afastei do abraço.

— Não, não. - ela balançou a cabeça. - Haechan. - ela apontou para mim. - É você.

— Hm, não entendi. Vamos para a casa da sua mãe então.

Eu a segurei e fui guiando ela para fora do bar. Chamei um táxi próximo e dei o endereço da casa da sua mãe para o motorista.

— Vai me deixar ir sozinha? - ela riu e deitou no banco de trás.

— Você não quer?

— Minha mãe quer te ver, eu não quero. - ela tapou os olhos, que fofa.

Entrei no carro e ajeitei sua cabeça em minhas coxas enquanto ela ria do nada atoa. Ela era linda, linda até demais, parecia uma obra prima renascentista.

Eu ainda era um completo idiota apaixonado por ela e não sabia lidar com esses sentimentos. Seis meses se passaram, ela já conheceu outro amor, já está planejando seu futuro com outro alguém e eu continuo aqui apaixonado por uma garota que eu nunca poderia ter.

Eu apenas queria poder cuidar dela, lhe encher de amor, cantar todas as noites para ela dormir, fazer o seu jantar, escrever músicas para ela e mostrar o quão ela é incrível e amada.

Eu odeio amá-la.

— Haechan-ah... Você vai dormir comigo hoje também? - ela perguntou de repente entrelaçando seus dedos aos meus.

Rude Lollipop - Lee DonghyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora